O município atingiu o patamar de 75,7% da população com o ciclo vacinal contra Covid-19 completo. O índice equivale a 56.957 imunizados dos 75,2 mil habitantes – com base nos números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes a 2020. Os dados constam na plataforma VacineJá, do Governo do Estado de São Paulo, atualizados às 15h00 de sexta-feira, 5. A meta da campanha é alcançar pelo menos 80% de cobertura, segundo considera o Plano Estadual de Imunização.

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O total coloca Itapira na 169ª posição no ranking da cobertura vacinal completa contra Covid-19, lançado pelo governo estadual em novembro. A cidade ficou à frente das vizinhas Mogi Guaçu, Mogi Mirim e Amparo, por exemplo. O município já recebeu 124.274 doses encaminhadas pelo governo, sendo que 56.957 pessoas completaram o ciclo: 55.117 com duas doses e 1.840 com uma. Outras 5,8 mil possuem três aplicações.

Caso seja contabilizada apenas a primeira dose, o percentual de imunizados sobe para 84,1% (61,4 mil). “Ter 75% da população com o esquema vacinal completo é uma grande vantagem porque diminui a transmissibilidade da doença. Quanto mais pessoas vacinadas, menos risco de óbito vamos ter. Em qualquer campanha o ideal é 100% de cobertura. Quanto mais próximo disso melhor, significa mais segurança. Acredito que um número maior que 80% seja o adequado. Mas não significa que depois dessa porcentagem não haverá mais contágio pela Covid-19”, avaliou o secretário municipal de Saúde, Vladen Vieira.

Atualmente o público-alvo do plano estadual de imunização é composto por adolescentes acima de 12 anos, adultos e idosos. A campanha na cidade começou em janeiro e foram administrados os imunizantes CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen. As aplicações foram iniciadas pelos profissionais da saúde que atuam na linha de frente e depois passaram para pessoas com idade mais avançada e pacientes com comorbidades. Inicialmente o atendimento ocorreu no Parque Juca Mulato, na área central da cidade, e passou recentemente ao Ginásio de Esportes ‘José Bonifácio Coutinho Nogueira’, no bairro Humberto Carlos Passarella.

“Nossa vacinação transcorreu sem maiores problemas, pois procuramos ser sérios e transparentes aos documentos técnicos dos programas de imunização. Não houve abertura para escolha de vacina. O único caso de fura-fila que tivemos nós denunciamos e gerou um processo pelo Ministério Público e investigação pela Polícia Civil. E concentramos o trabalho apenas em uma equipe da Vigilância Epidemiológica, o que nos deu um controle maior. E tudo ocorreu graças ao empenho da equipe”, frisou o secretário.

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