O projeto de erradicação das leucenas, espécie exótica e que apresenta ameaça às árvores nativas, ganhou um novo enfoque desde o começo do ano. As áreas com maior quantidade da planta já receberam as equipes da Sama (Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente) ano passado, em 2021 a ideia é evitar podas radicais e realizar ações mais pontuais.
O secretário da pasta, José Maria Perentel Rostirolla, explicou que o processo de erradicando da espécie segue, porém de maneira mais pontual, mediante solicitação, ou após ser detectado que a árvore está gerando algum problema. “Não estamos fazemos mais essa poda de grandes áreas. Nada impede que a gente suprima uma leucina. Mas antes o engenheiro da Sama faz um laudo, fazemos a vistoria e o cidadão tem que plantar uma nova espécie no local”, explicou.
Ano passado as áreas com maior concentração da espécie receberam equipes da pasta para erradicação em massa. Segundo o biólogo das Sama, Anderson Martelli, essas áreas estavam localizadas: em frente a ETEC (Escola Técnica Estadual) João Maria Stevanatto; área do Centro de Lazer Hideraldo Luis Bellini; atrás do condomínio São Judas Tadeu, no Cubatão; Avenida Fenízio Marchini; Avenida Ari Wilson Cremasco; e Avenida dos Italianos, em trechos atrás da Penha S/A. “As leucenas serão suprimidas em alguns locais, quando estão causando problemas. Levando sempre em consideração o código do meio ambiente”, frisou Martelli.
A erradicação e supressão destas árvores são pautadas também em legislação local. A Lei 5.841, de 17 de outubro de 2019, ainda em vigor, estabelece Política Pública Municipal de remoção e substituição de árvores da espécie exótica invasora leucina por espécies nativas do Município.
Martelli frisou que a leucena é uma espécie exótica e invasora. “O poder de germinação dela é mais rápido do que a das espécies nativas. Se formos pensar daqui a 30 anos, se não houver controla hoje, só teremos leucena no município. E essa espécie não atrai diversos animais, como aves. Então teremos um comprometimento significativo da parte ambiental. Na linguagem popular: é uma praga”, resumiu o biólogo.
Outro trabalho que a SAMA terá de realizar é a manutenção das áreas onde já ocorreu as supressões em massa. “A prefeitura, de tempos em tempos, tem que ir nesses locais pois a semente da leucena pode permanecer no solo por até cinco anos. Então durante esse tempo tem ir no local e fazer roçagem por que se não, ela volta”, explicou. Tanto o Rostirolla quanto Martelli enfatizaram que a população pode entrar em contato com a pasta pelo (19) 3863-1886.
Deixe seu comentário