O projeto SuperAção, fruto de uma parceria firmada entre as secretarias de Esportes e Lazer e de Saúde, foi iniciado no município no começo do mês e atualmente presta atendimento a cerca de 90 pacientes. A iniciativa oferece treinamento físico personalizado às pessoas com hipertensão, diabetes, obesidade e que venceram a Covid-19, mas possuem sequelas decorrentes da doença.
Os atendimentos são prestados nas 12 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e também no recém-inaugurado Ambulatório Pós-Covid. Todos os participantes são envolvidos em atividades físicas individualizadas, com frequência de duas vezes por semana. Para fazer parte do projeto é necessário que o paciente possua alguma das comorbidades descritas e seja encaminhado pela equipe médica ou de enfermagem dos postos de saúde.
Os interessados devem procurar pela UBS de referência e conversar com o enfermeiro responsável. A proposta conta com sete professores da Secretaria de Esportes e Lazer e dois da Secretaria de Saúde: Caíque Miquelini, Laís de Freitas Ferla, Leandro Araújo, Marcos Schmidt, Renata Nuci, Renato Verzani, Tamara Gervazoni, Thábata Candreva e Thales Storari. A coordenação administrativa é da professora Priscila Samora Godoy Ribeiro e a coordenação técnica do professor Moisés Diego Germano.
A coordenação das UBS é feita pela diretora da Rede Básica de Saúde, Thuê Camargo Ferraz de Ornellas. De forma prática, os pacientes são triados pelas equipes de enfermagem e agentes de saúde das UBSs. Após receberem o encaminhamento médico, são atendidos pelos profissionais de educação física para o início dos treinamentos individualizados (personal trainer).
Já no Ambulatório Pós-Covid, o paciente que venceu a doença é direcionado para uma equipe multidisciplinar, na qual o professor atua como vetor para melhora da condição física geral. No primeiro contato, seja para pessoas com comorbidades ou pós-Covid, os educadores físicos realizam uma bateria de testes para avaliar a condição e funcionalidade muscular antes do início dos treinamentos.
Depois das avaliações, cada aluno/paciente passará por oito semanas de treinamento físico, sendo que a cada duas há mudanças na intensidade ou volume do trabalho, com o objetivo de aumentar a ‘dificuldade’. Após esse período ocorre nova bateria de testes, que terão aos resultados comparados com a primeira avaliação. Caso o paciente apresente melhoras e esteja bem adaptado ao treino, passará para o próximo nível, que consiste em mais oito semanas com exercícios e intensidades diferentes.
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