Itapira se despediu nessa sexta-feira, dia 30, da empresária Carmen Ruete de Oliveira, que morreu aos 93 anos, no final da noite de quinta-feira, 29, em São Paulo. O prefeito Toninho Bellini decretou luto oficial de três dias no município.
Atendendo a pedido da própria Dona Carmen – como era carinhosamente conhecida -, seu corpo foi velado na Usina Nossa Senhora Aparecida. Após uma missa reservada a familiares e amigos na capela localizada no interior da Usina, o corpo da Benemérita cruzou pela última vez os portões da empresa que dirigiu por longos anos precisamente às 15h10.
Em carro aberto, com escolta do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guarda Municipal, o corpo de Dona Carmen foi conduzido ao Cemitério Municipal da Saudade, onde ocorreu o sepultamento. A comitiva passou inclusive pela Praça Bernardino de Campos, onde está a estátua do marido da benemérita, Comendador Virgolino de Oliveira.
Durante o velório, familiares e amigos enfatizaram a todo momento o legado de compaixão, amor ao próximo e fé deixado pela empresária. Discursos e declarações dos presentes frisaram o perfil de mulher empreendedora e disposição de ajudar os mais necessitados, além de rememorarem diversas ações sociais promovida ou incentivada por Dona Carmen.
Ela morreu poucos minutos antes da meia-noite, no Hospital Albert Einstein, na capital, onde estava internada há 28 dias para tratar uma leucemia. “Ela descansou”, afirmou o neto Patrick Ruete de Oliveira Pereira Carneiro, 43, que estava ao lado da avó na noite do óbito e acompanhou de perto todo tratamento.
Os padres Tadeu Francisco Bonetti, Jamil Antônio da Costa e Tarlei Navarro de Pádua Souza e o diácono Fabrício Fagner Ferreira, celebraram a missa que se iniciou ás 13h30 na capela da Usina. Dois dos três filhos, Virgolino de Oliveira Filho e Hermelindo Ruete de Oliveira, acompanharam o ato religioso. Carmen Aparecida Ruete de Oliveira não esteve presente. Netos também deram o último adeus à avó.
A capela estava repleta de rosas, que foram distribuídas aos presentes, além de muitas coroas de flores encaminhadas por diversas entidades, famílias, empresas e associações. Após a cerimônia religiosa o caixão foi colocado sobre um caminhão da Defesa Civil de Itapira, sob muitos aplausos e o badalar constante dos sinos.
Acompanhado por viaturas da Guarda Municipal e Polícia Militar, além de veículos de familiares e amigos, o comboio saiu da Usina e seguiu pela avenida Comendador Virgolino de Oliveira, avenida Rio Branco, rua Campos Salles e contornou a Praça Bernardino de Campos. Depois desceu pela rua José Bonifácio, rua Rui Barbosa e sem contornar a Praça Mogi Mirim ingressou diretamente na rua da Saudade, até o Cemitério da Saudade.
O sepultamento aconteceu por volta das 16h00, quando na ocasião discursaram o padre Donizete Aparecido Vitório e o advogado Ariovaldo Risola, com homenagens comoventes direcionadas à empresária.
Fotos: Paulo Bellini
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