O Cida (Ciclistas Itapirenses Devotos de Aparecida) cumpriu mais uma romaria ao Santuário Nacional de Aparecida. A 31ª edição da tradicional jornada de fé de 300 quilômetros movimentou 30 integrantes, entre ciclistas e apoio, e foi marcada por uma peculiaridade especial. Este ano a comitiva prestou homenagem à empresária e benemérita Carmen Ruete de Oliveira, que faleceu em 30 de julho.

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Dona Carmen, como carinhosamente era chamada, foi grande incentivadora do Cida e era devota de Nossa Senhora Aparecida. A jornada pelo ‘Caminho da Fé’ durou três dias e começou em 4 de setembro, com saída às 6h30. Logo na partida, o grupo de 20 ciclistas e 10 pessoas no apoio visitou a Capela de Nossa Senhora Aparecida, localizada no interior da Usina Nossa Senhora Aparecida – empresa que por anos foi dirigida pela benemérita.

No local, os membros da romaria rezaram e agradeceram o apoio que a benemérita sempre concedeu a todos. “Consideramos Dona Carmen como nossa madrinha. Ela sempre colaborou com a nossa romaria”, contou o presidente do Cida, Luis Alberto Duzo, 63. Na sequência os romeiros passaram por Lindoia, Socorro, bairro dos Moraes e chegaram a Toledo, na chácara do ‘Senhor Queijinho’, um antigo amigo que recepcionou o grupo.

O roteiro seguiu por Extrema, Prainha – na região de Monte Verde -, com nova parada na Pousada do Zetinho. Os ciclistas então passaram por Sapucaí Mirim e Santo Antônio dos Pinhais, quando teve início a descida da Serra da Mantiqueira até o Vale do Paraíba. Nos últimos trechos do ‘Caminho da Fé’, as cidades de Pindamonhangaba e Roseira ficaram para trás, até alcançarem Aparecida, às 17h00 de segunda-feira, dia 6.

“A natureza e as paisagens que podemos vivenciar no percurso são lindíssimas”, salientou Duzo, ressaltando a beleza da região percorrida até Aparecida. A chegada é sempre tomada por um momento especial e de confraternização, em que cada membro agradece e renova a fé após três dias de percurso.

Após o descanso, os integrantes participaram de uma missa na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na manhã do dia 7. Com a fé renovada e as homenagens prestadas a Dona Carmen, o grupo retornou para a cidade a bordo de um ônibus.

SOLIDARIEDADE

Como já é tradição nos últimos 31 anos, o grupo fez camisetas comemorativas à romaria, peças que dessa vez estamparam uma bela foto da madrinha Dona Carmen segurando a imagem de Nossa Senhora. “Conseguimos vender todas. Arrecadamos com a venda 150 quilos de arroz e outros 50 quilos de feijão”, contou Duzo. Os alimentos foram doados para os Vicentinos da Paróquia São Judas Tadeu, no Cubatão.

Apesar de toda tristeza pela morte da benemérita, o grupo ficou ainda mais unido e se fortaleceu após as homenagens prestadas. “Muito difícil perder uma pessoa querida. Mas estamos mais fortes, pois Dona Carmen sempre disse para todos que não poderíamos deixar acabar essa romaria. E ela não vai acabar”, frisou Duzo.

Os integrantes do Cida mantêm uma rotina de ‘pedaladas’ pela região de Itapira. Além da romaria até Aparecida, o grupo ainda se mobiliza para outras três: até a cidade de Tambaú, em homenagem ao padre Donizete; até Campinas, em homenagem a Nossa Senhora Desatadora dos Nós; e também para Santa Rita de Caldas.

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