Uma mobilização conjunta promovida pelo 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar e que envolveu Defesa Civil de Itapira, GCM (Guarda Civil Municipal), Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência), Intervias, AIC (Associação Itapirense de Ciclistas) e Departamento de Trânsito da Secretaria Municipal de Defesa Social chamou a atenção de muitas pessoas que passaram pela área central do município, na quinta-feira, 23. A simulação de acidente de trânsito envolvendo ciclista e motociclista fez parte das ações de conscientização da Semana Nacional do Trânsito.
A atividade simulou o atropelamento de um ciclista – que foi a óbito – e contou com um boneco no papel da vítima fatal e bicicleta e motocicleta acidentadas. Além disso, uma faixa da praça central próxima à esquina das ruas José Bonifácio e Comendador João Cintra foi interditada. Viaturas tanto dos Bombeiros quanto das corporações municipais completaram o cenário, que deixou muitos impressionados.
Aliás, conforme definiu o comando do grupamento com sede em Mogi Guaçu-SP, o propósito do trabalho foi exatamente impressionar a população, como forma de conscientizar sobre as consequências dos acidentes de trânsito na área urbana. Equipamentos utilizados nas ocorrências de socorro às vítimas de acidentes, como macas, imobilizadores e aparelhos para o desencarceramento de pessoas presas em ferragens, também foram expostos.
As equipes mobilizadas na conscientização aproveitaram o evento para a distribuição de panfletos com alertas e orientações a respeito da segurança no trânsito. A entrega do material impresso envolveu até o vice-prefeito Mário da Fonseca (PSD), que acompanhou parte da atividade e também abordou os motoristas que passavam pelo local.
Simulações e abordagens a motoristas semelhantes à realizada em Itapira também aconteceram nas demais cidades atendidas pelo 7º Grupamento dos Bombeiros. O trabalho tem foco em reforçar as mensagens institucionais que as corporações desenvolvem no decorrer do ano. Segundo o chefe da Defesa Civil itapirense, Ronaldo Ramos da Silva, a estratégia de preparar a cena para reforçar a conscientização funcionou muito bem.
“Tivemos inclusive que prestar atendimento para uma senhora que viu o boneco coberto e imaginou que fosse mesmo uma vítima fatal. E muitos motoristas nos questionaram para perguntar sobre os ‘envolvidos’. Aproveitamos para abordar, entregar o material de orientação e até cobrar alguns que eventualmente estavam sem o cinto de segurança. Foi um trabalho conjunto que teve resultado muito positivo”, avaliou.
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