O Laboratório Cristália aguarda o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para um dos medicamentos mais revolucionários de sua história, que auxilia na multiplicação de células cerebrais. O médico e fundador da empresa itapirense, Ogari de Castro Pacheco, citou a pesquisa como seu maior legado.

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Ainda sem nome comercial, a fórmula à base da molécula polilaminina — descoberta pelos cientistas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) em parceria com o Cristália, — tem mostrado eficácia na multiplicação de células cerebrais (os neurônios) e medulares. Pacheco explica que dessa maneira será possível tratar em larga escala pessoas com doenças degenerativas ou com paralisias decorrentes de lesões na coluna. “Aos 83 anos, este é o maior legado que quero deixar à humanidade”, afirmou o empresário, à revista Isto É Dinheiro. Ainda segundo a publicação foi investido mais de R$ 100 milhões na pesquisa por parte da empresa itapirense.

Ainda segundo Pacehcio, a pesquisa impactará a positivamente a saúde mundial. “Com a polilaminina, teremos a maior descoberta da ciência em décadas. Os benefícios são de tamanha ordem que, assim que a droga estiver disponível à população, terei cumprido minha missão na Terra”, frisou o médico.

O Cristália completou 50 anos em 2022, e anunciou investimento de R$ 1,1 bilhão para expansão de sua atividade no Brasil e exterior. No ano passado, o laboratório faturou R$ 3 bilhões e contabilizou Ebtida (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1 bilhão. Fabricante de 80% de todos os anestésicos consumidos na América Latina, com a pandemia a companhia multiplicou a produção de kits anestésicos de quatro milhões para mais de 19 milhões por mês, além de fabricar cloroquina e ivermectina, medicamentos do chamado kit-Covid. “Fui contra o uso do tal kit para Covid. Nunca defendi isso”, afirmou Pacheco.

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