O Grupo Samaritanos e o Coletivo Ação pela Vida fecharam o balanço de atividades de 2021. Segundo a organização dos grupos, ano passado foram preparadas e distribuídas mais de 1.500 refeições para a população em situação de rua de Itapira, além de 400 visitas às famílias cadastradas e 200 crianças e adolescentes beneficiados pelo projeto “Biblioteca na Calçada”.
Segundo os voluntários, o ano passado foi marcado pela consolidação da parceria entre os dois grupos, dispostos a traduzir em ações práticas o sentimento de solidariedade com a população mais vulnerável de Itapira. Enquanto o Samaritano completa 10 anos em 2022, a parceria com o coletivo iniciou-se no final de 2020.
O trabalho envolve diretamente 30 voluntários. O Grupo Samaritano realiza visitas semanais às famílias vulneráveis cadastradas para oferecer apoio humanitário e espiritual, orientações sobre os recursos assistenciais existentes em Itapira, tanto municipais quanto de organizações da sociedade civil, formas de acesso a esses recursos, doação de alimentos, roupas, material de higiene e limpeza.
Enquanto isso, o Coletivo Ação pela Vida prepara e distribui refeições veganas para a população em situação de rua, geralmente aos domingos. A entrega das refeições gera oportunidades para entender suas necessidades e orientar sobre os recursos assistenciais existentes em Itapira. O Coletivo Ação pela Vida também realiza doações de roupas e itens de higiene pessoal.
“O Grupo Samaritano também realiza o projeto “Biblioteca na Calçada”, onde são oferecidos livros de literatura clássica e infanto-juvenil, como forma de facilitar o acesso à cultura e incentivar a leitura para a população mais vulnerável. Bíblias e livros devocionais são oferecidos em doação para os interessados”, explicou o engenheiro Paulo Coutinho Anacleto, 61, um dos organizadores e voluntário no Samaritano.
“A pandemia deixou mais evidente a desigualdade de nossa sociedade. As restrições impostas pela pandemia afetaram principalmente a população mais vulneráveis, reduzindo as oportunidades de trabalho e renda. O fechamento das escolas e creches deixaram as crianças das famílias mais pobres desamparadas e comprometeu a já deficiente educação formal”, comentou.
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