Luís Guilherme Ortolan, 34, acusado de ser o responsável pelo assassinato do motoboy Murilo Henrique de Paula Bento, 23, em fevereiro desse ano, foi preso na última sexta-feira, dia 24, em Dionísio Cerqueira, município do estado de Santa Catarina.
Segundo informações, Ortolan foi abordado por policiais militares na Avenida Washington Luiz do município catarinense e teria apresentado aos PMs uma CNH falsa. Ao consultarem o sistema, foi constatado a verdadeira identidade e que um mandado de prisão preventiva estava expedido em seu nome pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Ortolan foi encaminhado para o presidio de São José do Cedro- SC e em breve deve ter sua transferência para São Paulo. O mandado de prisão havia sido expedido no dia 18 de fevereiro pela juíza da 2ª Vara da Comarca, Hélia Regina Pichotano após solicitação do delegado Anderson Cassimiro de Lima. Na época, a equipe do SIG, composta pelos investigadores Lígia, Anderson Lenhari, Eloy, Eduardo e Francisco, sob o comando do delegado Anderson conseguiram após investigações chegar até o suspeito, que teve seu nome mantido em sigilo em fevereiro.
O CASO
Um boletim de ocorrência foi registrado no dia seguinte de seu desaparecimento, ocorrido no dia 10 de fevereiro, por uma irmã de Murilo, comunicando o caso à Polícia Civil. O jovem estava com a Titan, que também desapareceu. Murilo trabalhava em uma oficina mecânica durante o dia e, à noite, como motoboy.
Várias foram as diligências, com pessoas próxima à Bento sendo contatadas, bem como o que poderia ter ocorrido para que o mesmo fosse “sequestrado”. E, através dessas investigações, os policiais chegaram a um suspeito.
No dia 26 de fevereiro, após análises da perícia técnica realizada no cadáver encontrado nas águas da represa entre Itapira e Mogi Guaçu, foi constatado de que o corpo era do motoboy. Na manhã desse dia, por volta das 10h00, algumas pessoas andavam de barco pela represa, próximo ao Recanto Jacuba, quando avistaram um plástico azul boiando nas águas. Ao se aproximarem, perceberam um “pé” para fora do plástico. A Polícia Militar foi acionada e, juntamente com o Corpo de Bombeiros, se dirigiram até o local. Um bote foi então utilizado pelos agentes para chegarem até o corpo, que estava boiando próximo de uma das margens.
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