Já se passaram praticamente três anos desde que o casal Frank Teixeira e Taris Plenamente de Souza viralizou nas redes sociais e no noticiário de todo o Brasil por causa do nascimento da filha Antonella Plenamente Teixeira.
A chegada do Dia dos Pais (sempre no segundo domingo de agosto) inevitavelmente lembra ao casal que o aniversário da filha – nascida em 11 de setembro – está próximo. Começa dessa forma para a família um período de intensas comemorações.
A pandemia e a reclusão quase que obrigatória a que foram submetidas a maioria das pessoas por um longo período, de certa forma contribuiu para desviar um pouco a atenção sobre a família de Antonella, o que na opinião do casal acabou sendo positivo. A vida segue dentro de uma normalidade desejável no convívio com amigos, família e no trabalho. Frank trabalha na Fábrica de Papel e Papelão Nossa Senhora da Penha e Táris é educadora da rede municipal de ensino
Só para relembrar os leitores do TRIBUNA, o casal que vive junto há nove anos, teve Antonella depois que Frank, à época envolvido com um processo adiantado de redefinição de gênero (nasceu mulher) ficou sensibilizado com o esforço da parceira para engravidar. O processo todo teve acompanhamento de um especialista em reprodução artificial, o médico José Alberto Amaral Moino.
Foi aí, sem falar nada com Taris, ele próprio decidiu arriscar o processo de fecundação artificial e teve sucesso logo na primeira tentativa. Foi assim que Antonella veio ao mundo. O caso acabou repercutindo à época como o “Pai que deu a luz”.
Desfeito todo o oba-oba, Frank conta que vai se acostumando à realidade de ser pai e as responsabilidades que isso implica. Orgulhoso, conta que vem dando conta do recado e que vive com a esposa e filha um amor cada vez mais intenso. Segredou que tem achado maravilhoso ser pai.
Troca de papéis
Na conversa que teve com a reportagem, Frank confidenciou que costuma fazer todos os gostos da filha e ao ser questionado se não acha que esse tipo de conduta pode atrapalhar de alguma forma a formação da personalidade da filha, revelou que a atribuição de “dizer não” foi assumida pela mãe. “Não sei falar não. Então deixo essa parte para Taris, porque ela é mais firme (com a Antonella) e tem dado resultado: a Antonella sempre a obedece”, completou.
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