A Associação dos Moradores do Jardim Santa Marta tem feito gestões junto à prefeitura para que seja realizado um trabalho de manutenção junto às margens do córrego de mesmo nome que corta o bairro, principalmente o trecho que margeia a avenida Lions Clube.
O advogado Eduardo Mello Zago, 54, presidente da Associação de Moradores do Jardim Santa Marta informou que a maior preocupação é com relação ao estado de assoreamento que, segundo entendimento dele e de outros moradores, pode ocasionar erosão na avenida, ameaçando algumas residências.
Eduardo conta que oficiou à prefeitura a respeito do assunto e que cientificou ao biólogo Anderson Martelli, diretor da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente (SAMA) da necessidade de uma intervenção no local.
Segundo entendimento da diretoria da Associação, a estação chuvosa tem demonstrado que caso não sejam realizadas intervenções pontuais, o risco de que o problema se agrave é real. “Há anos a situação vem piorando e notamos a ausência de ações efetivas para que o problema seja sanado. Nem mesmo a limpeza preventiva do córrego é realizada. A situação fica ainda pior com a erosão”, pontuou.
OUTRO LADO
A Prefeitura divulgou nota por intermédio da Assessoria de Comunicação, informando que está ciente dos problemas que vêm sendo causados pelas chuvas e que no momento oportuno, intervenções solicitadas pela população serão atendidas. “A Prefeitura de Itapira vem a público esclarecer que está mapeando todos os problemas da cidade que estão sendo ocasionados pelas fortes chuvas. As equipes da Defesa Civil, Secretaria de Obras e Secretaria de Serviços Públicos estão dando todo o respaldo nos pontos críticos e, ao mesmo tempo, todos os casos estão sendo analisados para que se encontre a solução para evitar novos transtornos”.
DEMORA
Um dos trechos das margens, este mais próximo da estação de bombeamento do SAAE, teve a intervenção da Prefeitura em novembro do ano passado devido ao problema. Fato é que, as máquinas foram até o local e retiraram grande quantidade de terra da encosta do córrego, deixando o “amontoado” entre a avenida e o córrego.
Desde então, os trabalhos não tiveram continuidade e, com o aumento das chuvas no final de 2022 e início deste ano, a terra acaba caindo na Lions Clube, bem na faixa reservada para as pessoas caminharem, além de retornar para dentro do córrego, aumentando a quantidade de sedimentos dentro do mesmo e causando um assoreamento.
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