Nesta terça-feira, 21 de março, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down, data que chama a atenção para a evolução verificada nos últimos anos na melhor compreensão deste tipo de deficiência no tocante aos métodos de tratamento e, principalmente, da inserção deste público na sociedade.

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Dentro deste contexto, Itapira é uma cidade privilegiada, já que conta com duas entidades de excelência no trato com portadores da síndrome, a APAE, pioneira na abordagem aqui na cidade e a Associação Down de Itapira (ADI), conforme o próprio nome sugere, voltada exclusivamente no acolhimento de pessoas portadoras.

A data vai merecer uma atenção especial na ADI. A coordenação dos trabalhos informou no período da tarde haverá uma atividade lúdica, com atividades selecionadas pelas pessoas acolhidas e com direito a “um lanche especial”. A APAE, por ser uma entidade com escopo mais abrangente, investe na realização de atividades em agosto e setembro, quando se comemora o mês da inclusão social e dos deficientes de uma forma geral.

A diretora da APAE, Lucineia Aparecida Lovato Baldessini, informa que atualmente são sete as pessoas com Síndrome de Down matriculadas na entidade. Questionada a respeito da evolução no tratamento destas pessoas, Lucinéia disse que o trabalho realizado focaliza avançar sempre na consolidação de uma independência cada vez maior deste público.  “Aqui na entidade nossos profissionais trabalham para que eles sejam os mais autônomos possíveis, dentro das possibilidades de cada um”, destacou.

Jubileu de Prata

Já a ADI acolhe um público estimado em torno de 40 pessoas assistidas, resultado de um trabalho que teve início 25 anos atrás, “A partir da percepção”, conforme esclarece a aposentada Maria Eunice Rossi Andrade, uma das fundadoras e atual coordenadora administrativa, “De pais, mães e responsáveis por crianças com a Síndrome da necessidade de criação em Itapira de uma entidade voltada exclusivamente para esse tipo de atendimento”.

Dona Eunice, como é carinhosamente conhecida, fica emocionada quando fala dos resultados deste esforço. “Valeu muito a pena. Faríamos tudo de novo se fosse preciso”, colocou. A fundadora observa ainda, que algumas das pessoas atendidas, chegaram bebê na ADI. Ela falou ainda sua gratidão pela forma com que a sociedade itapirense abraçou a causa. “Não existem palavras de gratidão suficientes para expressar o carinho e a generosidade com que nossa comunidade têm nos ajudado ao longo de todos estes ano. Sem essa ajuda não teríamos chegado até onde já conseguimos caminhar”, finalizou.

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