As 20 concessionárias responsáveis por administrar as rodovias paulistas, a maioria ligadas ao Grupo CCR, tiveram a autorização da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) para reajustar os valores das tarifas cobradas nos pedágios a partir de hoje, dia 1 de julho. O acréscimo ocorre anualmente conforme o contrato firmado com as empresas privadas e o governo estadual.

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Este será o segundo reajuste nos últimos sete meses. Em 2022 o aumento deveria ocorrer em julho, porém, alegando o contexto econômico, o então governador Rodrigo Garcia (PSDB) adiou a medida, com o reajuste sendo aplicado em dezembro de 2022. A alta terá média de 3,4%, mas o acumulado considerando o aumento de dezembro pode ultrapassar os 16% nos últimos 12 meses.

No caso do sistema Anhanguera-Bandeirantes, Intervias, Via Oeste, concessionária Auto Raposo Tavares, Via Rondon, SP Vias, Ecovias e Ecopistas, o aumento será de 3,93%, com base no IPCA de junho de 2022 a maio de 2023. O pedágio entre Mogi Mirim e Itapira sobe de R$ 9,60 para R$ 9,90. Já a praça de Jaguariúna passa a custar R$ 15,80. A tarifa na Mogi Mirim-Limeira custará R$ 11,30.  O de Araras fica em R$ 8,80 e o de Pirassununga R$ 10,10.

O pedágio mais caro do Brasil, no Sistema Anchieta-Imigrantes passará para R$ 35,30. No caso da Bandeirantes, a praça de pedágio de Caieiras será o ponto com a maior variação acumulada, de 16,98%. O valor era de R$ 10,60 em junho de 2022, passou para R$ 11,80 em dezembro de 2022 e chega a R$ 12,40 com o novo aumento.

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