O estudante Pietro Correa da Silva, o Pepê, de apenas 7 anos, do 2º ano do ensino fundamental da escola Heitor Soares, tem aproveitado parte do seu tempo de férias neste meio de ano, para aprimorar o desejo de compor músicas.
Pepê, filho do casal Lucas Tiago Oliveira Silva e Monalisa Correa, já ainda bastante novinho, foi apresentado às traquitanas digitais, “Acompanhamento constante e com responsabilidade”, conforme fez questão de enfatizar o pai, Assistente Social e atual presidente do Conselho Municipal da Pessoa Idosa.
Em sua imersão no mundo dos vídeos games, como muitos garotos de sua geração, Pepê tem seus jogos favoritos. Um deles, o Fortnite, serviu de inspiração para que fizesse uma letra que acabou recebendo “tratamento” nos estúdios da Kaktus Recordes, onde ganhou ritmo e sonoridade, cujo resultado final foi a canção “Pepenite”.
O pai contou, durante visita realizada no decorrer da última semana ao jornal TRIBUNA, em companhia de Pepê, que o resultado final foi divulgado no “canal do Pepe” no Youtube. O garoto contou que a música tem uma pegada no ritmo rap, que é muito cultuado por praticantes dos games.
Lucas admitiu que ele próprio possui uma espécie de simpatia pelo ritmo, advertindo porém, que se preocupa com os conteúdos que o filho tem acesso, para diferenciar, segundo comentou, “o lado bom e o lado ruim” das diversas manifestações que circulam pela “rede”.
O canal que Pepê trata basicamente de assuntos como “jogos eletrônicos e família em linguagem infantil” e tem, segundo o pai, um bom alcance, com até 2 mil visualizações. Ainda segundo Lucas Silva, já teve até proposta dos próprios administradores da plataforma para classificar o canal na qualidade de “parceiro”, que abre possibilidades para monetização do conteúdo. “Essa é uma possibilidade que a gente tem analisado, mas prefiro dar um passo de cada vez e fazer as coisas de forma bem planejada”, afirmou.
Expectativa
Lucas disse ainda que prefere não inflar as expectativas a respeito de potencializar nas redes sociais as habilidades que o filho tem apresentado, preservando ao menino e precavendo a ele próprio e à esposa, a respeito de um tipo de exposição indesejável, que interfere de forma negativa na vida das pessoas, principalmente, quando se trata de alguém com apenas 7 anos de idade.
O TRIBUNA quis saber como ele e a mãe do menino lidam com o tempo de exposição de Pepe diante das telas (celular e computador) e o pai esclareceu que esse tipo de preocupação é constante e “Muito bem administrada”. Lucas entende que aquilo que hoje desperta interesse no garoto, pode mudar repentinamente de foco na medida em que ele cresça, e se desenvolva física e intelectualmente. “Sem queimar etapas”, garantiu.
Fato é, porém, que uma eventual receptividade boa nas redes com o lançamento do videoclipe do menino com a canção que foi gravada, poderá render ainda outros trabalhos. Pepê admitiu que tem pelo menos duas outras letras já prontas, também inspiradas no universo dos games e que, dependendo do que os pais decidirem, poderá novamente voltar ao estúdio, para futuros lançamentos.
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