O declínio das chuvas que vinham caindo em bom volume desde o ano passado, deve se repetir em agosto, segundo previsão do INMET, o Instituto Nacional de Meteorologia, que mantém aqui na cidade uma estação meteorológica automática. De acordo com o Instituto, chuva, ainda sim em baixos volumes, provavelmente no final da primeira quinzena.
O tempo mais seco, é algo comum para o período. Aqui na cidade, segundo o SAAE, julho registrou menos de 10,0 mm de precipitação. Em agosto do ano passado foram 37,5 mm. A situação coloca em estado de alerta a guarnição do Corpo de Bombeiros, inauguradas recentemente, por causa do aumento do risco de queimadas em vegetação e incêndios florestais.
A rigor, está sendo a “estreia” da corporação na cidade na estação mais seca. Até o ano passado, o trabalho de erradicação dos focos de incêndio era atribuição da Defesa Civil, com ajuda dos Bombeiros Voluntários em diversas situações.
Números
O comando dos Bombeiros do município informou que desde o início dos trabalhos operacionais, em 11 de julho, até a quarta-feira (3) foram 13 ocorrências atendidas, relacionadas a fogo em vegetação. Podemos considerar 15 se for levado em conta o incêndio no Pires no último domingo (veja a seguir) e outro na SP-147 no mesmo dia.
Considerando os 28 dias de período efetivo da corporação aqui na cidade, os Bombeiros já tiveram que atuar, com relação ao combate de fogo em região de mata, mais de uma vez a cada dois dias.
Pires
O Incêndio na região do bairro dos Pires, que teve início no final da tarde de domingo, dia 6, levou perigo aos moradores e demandou mais de duas horas de combate intenso contra as chamas. A queimada podia ser vista de longe e chamou a atenção de populares dos bairros Morada do Sol e Braz Cavenaghi.
Agentes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Bombeiros voluntários se uniram no combate ao incêndio de grandes proporções. O sinistro ocorreu às margens da Rua José Maria de Campos, que liga os Pires ao Morada do Sol.
O fogo se alastrou rapidamente pelo mato alto e seco. Diversas árvores foram consumidas. Além do uso do Caminhão auto Bomba Salvamento, foi necessário trabalho manual com uso de abafadores e bombas costais. A suspeita é de que o fogo tenha iniciado de maneira criminosa.
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