A Fábrica de Papel e Papelão Nossa Senhora da Penha S/A deve anunciar em breve, de maneira oficial, uma informação a muito tempo aguardada, particularmente, por moradores das imediações da avenida Funabashi Tokuhi e rua Santa Catarina: uma solução definitiva para os problemas causados pela circulação de caminhões que atendem à empresa.

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Conforme apurou O TRIBUNA DE ITAPIRA, a Penha S/A adquiriu as instalações na avenida dos Italianos, onde funcionou por muitos anos, o antigo Expresso Cristália, com a intenção de criar no local um bolsão de estacionamento de caminhões. Uma fonte junto à direção confirmou que a transação já foi concretizada e que a empresa trabalha para dar agilidade no processo de utilização do referido imóvel.

Ainda conforme apurou a reportagem, representantes da empresa agiram com discrição durante todo o período de tratativas com os antigos proprietários, já que o local foi considerado perfeito para os planos de instalação do estacionamento, dado suas dimensões, localização estratégica – muito próxima às instalações da empresa – além do fato de fato de facilitar a circulação de veículos pesados.

A área total é de quase 6.470 m². Abriga ainda um galpão com pouco mais de 1.600 m² de área construída, além de instalações em torno de 340 m² que eram utilizadas pelo setor administrativo do antigo dono.

Tratativas

O diretor do departamento de trânsito da prefeitura, Luís Gustavo Pereira, disse que a municipalidade mantinha junto à direção da Penha estreito canal de colaboração na resolução de problema. Ele informou que ao longo dos últimos anos foram feitas diversas tratativas para encontrar a melhor solução. “Estamos informados dos movimentos que a empresa está tomando para acabar com o problema”, pontuou.

O atual diretor lembra ainda que a prefeitura sempre adotou uma postura colaborativa, determinando que a fiscalização nos locais de circulação dos caminhões fosse feita com o sentido de orientar aos condutores dos caminhões para que permanecessem o tempo suficiente para carregar sua carga e seguir viagem. “Nas situações onde constatamos abusos, a fiscalização agiu”, disse.

A dona de casa Mara Pissetti, moradora na rua Santa Catarina e uma das vozes mais estridentes contra a permanência dos caminhões naquela via, reagiu com alegria ao ser informada pela reportagem do TRIBUNA que o problema está prestes a ser solucionado. “Glória a Deus”, disse ela. Além de danos causados na via e da dificuldade criada para estacionar seu carro na garagem de sua casa, a moradora se queixava constantemente de uma suposta falta de empatia dos motoristas. “Muitos deles costumam nos tratar de forma deseducada quando solicitamos que não permaneçam estacionados nos locais onde existe proibição”, observou.

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