Últimos dados atualizados pela Secretaria de Saúde mostraram que os casos de dengue mais que dobraram no período de uma semana em Itapira. Entre os dias 2 e 9 de fevereiro foram registrados 40 novas contaminações, sendo 36 autóctones, 2 importados e 2 indeterminados. Os pacientes têm entre 2 e 84 anos e se recuperam em domicílio.

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No boletim emitido pela pasta no dia 2, haviam 27 casos confirmados, zero suspeitos e um total de 92 notificações. Já no divulgado na data de ontem, o número de casos confirmados chegou a 67 – um aumento de 150%. Os casos suspeitos ainda marcavam zero e o total de notificações atingiram 129.

Responsável pela Vigilância Epidemiológica de Itapira, Josemary Apolinário, informou ao Tribuna que a situação é preocupante e que todos os esforços estão sendo direcionados para a situação da dengue no município. Ela destacou que o cuidado da população para evitar água parada é a melhor arma contra o mosquito causador da doença.

As ações de controle como busca ativa, bloqueio de criadouros e nebulização casa a casa com máquinas costais já foram iniciados em todos os locais afetados. Com relação aos casos confirmados em 2024, a maioria é de moradores do Jardim Raquel – um total de 17. Depois aparecem Cubatão e Vila Pereira com 8 cada e jardim Magali com 5. Dos 67 positivos, 60 são autóctones, ou seja, as pessoas se contaminaram em Itapira.

Médicos

Na tarde de quarta-feira, dia 7, os médicos Dr. Marcelo Hendrigo Cesto, Coordenador Médico da Secretaria de Saúde, e Dr. Abraão Bueno Garcia, Infectologista da pasta, conduziram uma atualização virtual com todos os médicos da Rede Básica de Saúde e também do Hospital Municipal sobre arboviroses, que são as doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos.

Com foco principal na dengue, a atualização abordou temas como grau de gravidade dos casos, o manejo de pacientes com sintomas das doenças, o protocolo de exames e a prescrição de medicamentos.

Uma reunião também foi feita com as enfermeiras das Unidades Básicas de Saúde a fim de estabelecer os protocolos de atendimento nos postos de saúde, que incluem as demandas espontâneas de pacientes com sintomas típicos da dengue: febre alta; dor no corpo e nas articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; dor de cabeça; e manchas vermelhas no corpo.

“É importante que nos dias de semana e no horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, os pacientes com esse sintoma procurem a sua UBS de referência para atendimento. Todas possuem estrutura adequada para atender os casos de dengue. O atendimento no Pronto Socorro do Hospital deve ser priorizado apenas durante a noite e aos finais de semana”, orienta a Diretora da Rede Básica de Saúde, Deise Cega Fernandes.

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