O SIEMACO (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e Trabalhadores na Limpeza Urbana e Áreas Verdes) esteve novamente em Itapira na segunda-feira, 6, e, assim como adiantado pelo Tribuna de Itapira, o “alvo” foram os trabalhos da Terra Plana Locação e Serviço Ltda, empresa contratada recentemente pela Prefeitura para executar os serviços de varrição de rua.

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Porém, diferentemente do que ocorreu com a coleta de lixo na última semana, que teve seus serviços paralisados, a Terra Plana entrou em contato com o sindicato e agendou uma reunião, que foi realizada na tarde dessa segunda, se prontificando a executar as adequações necessárias.

Conforme reportagem anterior do Tribuna, que ouviu colaboradores da empresa, os mesmos estariam tendo que guardar os equipamentos de limpeza em suas próprias casas, assim como efetuar o transporte de tudo por conta própria até os pontos de limpeza da cidade.

“Assim como a ESN (empresa da coleta de lixo), nós enviamos uma notificação para a Terra Plana no dia 24 de abril e não obtivemos retorno. Após o ocorrido na última semana, eles então entraram em contato e solicitaram uma reunião. Nós destacamos os pontos principais a serem corrigidos, como a falta de sede na cidade que faz com que os colaboradores estejam guardando os materiais em casa e se locomovendo por conta, e tudo foi fixado um prazo, o qual estaremos acompanhando”, disse a Ana Laura Garros, Coordenadora Regional do sindicato.

Lixo

A paralização da coleta de lixo, realizada na quinta-feira, 2, e que foi aos poucos se encerrando no decorrer do dia seguinte, causou prejuízos nos bairros do município com o acúmulo de lixo nas lixeiras.

Conforme relatos de moradores ao Tribuna, a situação foi normalizada na tarde de ontem em bairros como Santa Cruz, Nova Itapira, Braz Cavenagui e Jardim Esmeralda, mas a sujeira que os caminhões da ESN deixaram na rua foram alvos de reclamações – o despejo de resíduos do lixo pelos veículos foi um dos apontamentos para paralisar a coleta.

A reportagem quis saber então com Ana Laura Garros como estavam as tratativas com a ESN. Conforme ela informou, a empresa está no momento dentro dos prazos determinados para regularizar toda a situação.

No caso das adequações dos caminhões, foi dado 30 dias para os concertos. Já com relação aos itens de segurança aos colaboradores, como luvas e sapatos, até o próximo dia 10. “Caso isso não seja cumprido dentro dos prazos haverá uma nova paralização dos trabalhos, mas dessa vez eles só irão retornar no caso da resolução total dos problemas ou então caso aja uma ação judicial no caso que determine o retorno”, concluiu.

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