O dia 4 de junho foi muito especial para um grupo de aproximadamente 100 crianças atendidas pelo Sepin, tradicional entidade do município no acolhimento de crianças e adolescentes provenientes de famílias de baixa renda.

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Por iniciativa de seu presidente, Daniel Rocha Boretti, a entidade recebeu a visita do grupo Flash House Dance Music, um coletivo criado na cidade para difundir em ambientes festivos toda potencialidade de músicas que um dia frequentaram as paradas de sucesso e que genericamente ganharam das emissoras de rádio (e mais recentemente dos muitos DJs espalhados pelo Brasil) a denominação de Flash Back.

Fátima Regina Gonçalves, assistente social do SEPIN, informou que a direção da entidade não pensou duas vezes quando apresentada ao projeto, e convidou todo o estafe do grupo para se apresentar em uma programação especialmente elaborada para entreter jovens com idade entre 6 e 15 anos de idade com uma variada programação artística e recreativa.

No caso do Flash House, ela explica que o grupo leva seus próprios equipamentos e não se restringe em executar as músicas, mas, dentro de um contexto de cumplicidade, fala um pouco da história da música e do artista, ou grupo musical que fez sucesso com ela, contextualizando o hit no tempo. “A identificação aí no caso é o fato de muitos destes jovens, apesar da distância temporal que os separam da música executada, curtem e tem alguma referência da música executada. O grupo utiliza desse interesse para ampliar a relação social por exemplo, com os pais destes jovens, os quais, certamente, a exemplo dos filhos, ouviram e curtiram muitas destas músicas”, deduziu.

Conceito

Esse conceito, segundo Fátima, é amplamente reforçado pelos responsáveis pelo grupo. “A importância do evento se dá principalmente na questão intergeracional. O grupo descreve sobre a escolha das músicas dos anos 80 e 90. Passando a mensagem de suas lembranças, e as crianças/ adolescentes, interagem com pessoas de outras gerações. Com isso o passo da dança, passa a ser uma troca de experiência, de conhecimento e de respeito”, reforçou.

Ainda segundo Fátima, o grupo realiza um trabalho voluntário, “Sem remuneração e sem patrocínio”. Costuma se apresentar fora de Itapira e não raramente se vê engajado em campanhas de benemerência. No dia da apresentação no Sepin (manhã e tarde) participaram Jefinho, Carla, Luana e Odair. O grupo tem ainda participação de Yago, Elaine, José Rosa, Carlos Nelson, Priscila, Maycon, Marilda, Cosme, Paulo e Jonas, além dos participantes já mencionados.

Fotos Paulo Bellini/Tribuna

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