As contas da Prefeitura de Itapira do ano de 2022, sob a gestão de Toninho Bellini, recebeu parecer prévio desfavorável do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). Durante sessão realizada na Primeira Câmara na terça-feira, 20, a Procuradora de Contas, Dra. Élida Graziane, fez sustentação oral do parecer indicando diversos problemas na gestão de recursos públicos da educação do município e também do pagamento sem controle aos procuradores locais.

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Assim como foi descrito pela procuradora, em relação aos dados de 2022, 270 livros novos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Programa Nacional do Livro Didático foram descartados, a dimensão qualitativa que o município tem alcançado no IEGM (Índice de Efetividade da Gestão Municipal) é de um desempenho insuficiente em relação à educação, aquisição de lousa digital sem garantia de ter uma internet correspondente, não atingir a meta da Educação em Tempo Integral e manter R$ 5,5 milhões em recursos do salário educação empoçados (que não foram efetivamente gastos).

Dra. Élida também abordou o tema dos pagamentos efetuados aos procuradores do município. Conforme sustentou, o município não faz uma gestão adequada da dívida ativa e ainda permite que se pague honorários aos procuradores locais sem nenhum controle da produtividade dos mesmos, além de não ter o controle quando recebem acima do teto remuneratório do serviço. O tema foi abordado pelo Tribuna em reportagem – Veja de forma completa sobre o tema clicando aqui.

Também foram feitos apontamentos sobre a falta de controle no pagamento de horas extras do funcionalismo público e o desperdício de mais de 51% no volume de água tratada na cidade.

Após a sustentação oral do parecer desfavorável das contas de Itapira do ano de 2022, o processo retornou ao gabinete e irá voltar para a próxima sessão do TCESP.

Veja o que disse a procuradora durante a sessão do TCESP

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