O Tribunal do Júri da Comarca se reúne amanhã, dia 9, para levar a julgamento o pizzaiolo Peterson Rafael, conhecido por Bisky. Ele é acusado de ter tirado a vida do comerciante Sérgio Barbosa Júnior, o Serginho, então com 58 anos, na noite de 22 de dezembro de 2018.

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Desde que foi preso, em 5 de janeiro de 2019, bem como em vários outros depoimentos realizados em audiências no Fórum, Bisky negou a autoria do crime. A sessão do Júri está prevista para iniciar às 9 horas, não tendo horário para término, uma vez que haverá depoimentos de testemunhas e policiais que atuaram no caso. A juíza Vanessa Aparecida Bueno presidirá a sessão, que terá a promotora Patrícia Barsotini atuando na acusação.

Devido a pandemia do coronavirus, não haverá a presença de público ao trabalho, exceto os jurados, testemunhas, advogados e policiais que farão a segurança em torno do prédio.

O crime

Serginho era muito conhecido na cidade e, por isso, sua morte teve grande repercussão, principalmente pelo fato de que o acusado era seu sócio em uma pizzaria situada na rua XV de Novembro.

Por volta das 22h30 de 22 de dezembro de 2018, a Polícia Militar recebeu informações de que dois homens estavam discutindo defronte a entrada da fazenda Santa Bárbara, na SP-147, e que um deles estava esfaqueando o outro.

Minutos depois, agentes da Intervias, que atuavam na base da concessionária situada a poucos metros do local, constataram que alguma coisa estava pegando fogo defronte a porteira e foram constatar. Eles depararam que um homem estava em chamas. Então, apagaram as mesmas e encaminharam a vítima até o Hospital Municipal. Serginho entrou em óbito quando recebia os primeiros atendimentos.

Tempo depois, a Defesa Civil recebeu comunicado de que indivíduo estava ateando fogo no veículo Hobbi, placas GBG-9216, que se encontrava estacionado na rua Francisco de Paula Moreira Barbosa, defronte à agência do Sicoob. Os agentes conseguiram apagar o sinistro, que chegou a atingir somente o banco do passageiro.

Policiais chegaram ao local e informaram que a pessoa socorrida pela Intervias havia entrado em óbito e que se tratava do comerciante Serginho. Através de pesquisas, constatou que o Hobbi pertencia ao comerciante.

Policiais militares descobriram, na mesma noite do crime, que a última pessoa que manteve contato com Serginho teria sido seu sócio Bisky, cujo contato ocorreu em um bar situado a poucos metros de onde o Hobbi estava abandonado. Iniciando diligências, Bisky foi encontrado e, levado ao plantão, negou qualquer envolvimento com o caso. Os investigadores do SIG, Daniel, Anderson Lenhari e Carlos Verdelli iniciaram os trabalhos para elucidar o homicídio e, através de investigações, concluíram que Bisky teria sido o autor do crime.

O delegado Anderson Cassimiro de Lima solicitou a prisão do acusado, que foi decretada. Bisky foi preso na noite de 5 de janeiro, em uma residência da avenida Paoletti. “A expectativa é a de que o acusado seja condenado. Não sei a quanto tempo de prisão. Pois isso compete à juíza que presidirá a sessão”, frisou a promotora Patrícia Barsotini, que disse que o processo somente não andou mais rápido devido a pandemia.

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