A Vigilância Epidemiológica de Itapira concluiu as análises referentes ao LIRA (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti), também conhecido como ADL (Avaliação de Densidade Larvária), realizado no município. Segundo apurado pelo Tribuna de Itapira foram visitados 1.240 imóveis no perímetro urbano, com as equipes vistoriando os locais e procurando focos de procriação do mosquito. O trabalho foi finalizado no dia 19 de janeiro com os dados sendo enviados para análises laboratoriais.
Itapira foi dividida em duas áreas. A primeira teve a vistoria de 685 imóveis, sendo encontrados larvas em 15 deles. Na segunda área foram outros 555 imóveis visitados, com 16 apresentando larvas. Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica, Josemary Apolinário Cipola, os principais criadouros foram, baldes, bebedouros de animais, vasos de plantas e caixas d’água.
Os resultados apresentados mostram um índice de 2,55 na área um e índice de 2,68 na área dois. O total geral de Itapira na avaliação do estudo obteve índice de 2,6, número que deixa o município em estado de alerta, demandando atenção tanto das autoridades ligadas à área de saúde como também dos cuidados da população, não permitindo que água fique parada para se evitar a procriação do mosquito que é favorecida pela época das chuvas.
BAIRROS
Foram 31 imóveis onde foram encontradas larvas entre as duas áreas de fiscalização, que ficam espalhados por oito bairros da cidade. Os Prados e a Vila Ilze lideram os focos do mosquito, com seis locais em cada um dos dois bairros sendo encontradas larvas. Na sequência aparece a Vila Figueiredo com 5 focos. O bairro do Cubatão e Braz Cavenaghi aparecem com quatro amostras coletadas cada. No Pé no Chão as equipes encontraram três focos e no Istor Luppi dois. A região Central apresentou um local com larvas.
2022
O avanço da dengue no ano passado atingiu 1.400%. Foram 108 casos autóctones, aqueles considerados contaminações dentro do território municipal, sete importados e quatro indeterminados. Houve o registro ainda de 534 notificações. Em 2021 foram apenas oito casos da doença, número que possui relação com a baixa circulação de pessoas devido às restrições da pandemia da Covid-19, que no ano passado foram praticamente suspensas em sua totalidade.
Focos do mosquito
Prados – 6
Vila Ilze – 6
Figueiredo – 5
Cubatão – 4
Braz Cavenaghi – 4
Pé no Chão – 3
Istor Luppi – 2
Central – 1
Fonte: Vigilância Epidemiológica de Itapira
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