Sim, de fato, é sabido e a memória confirma que o casal Luigi e Anita GALDI, ambos formadores da “célula mater” da Família GALDI em Itapira, trouxeram de sua Itália querida, o apreço pelo bom vinho tinto da Toscana. Tal gosto multiplicou-se no paladar de seus descendentes itapirenses, filhos, netos, bisnetos e tataranetos.   

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Vejamos um pouco de história e tradição:

Pouco tempo depois da vitória do “Risorgimento” que finalmente, em 1870 unificou a Itália que era dividida em vários reinos, muitos jovens cidadãos italianos fizeram-se ao mar e vieram para as Américas. Luigi GALDI e Anita Ceragioli, que ainda não se conheciam, embarcaram para essa travessia oceânica através do Atlântico. Esse casal encontrou-se em Itapira e o ardor da juventude misturado um pouco à nostalgia da terra distante, uniu-os em matrimônio, coragem e esperança.

Da Itália para Itapira, trouxeram bons hábitos. Entre eles, o gosto pelo sabor do bom vinho tinto. Mas aqui no Brasil, devido às características do clima tropical e à composição mineral dos solos regionais, as uvas deixavam muito a desejar em qualidade própria para o cultivo de vinhas específicas. Assim, o novo casal Galdi frustrou-se nesse paladar.   

Mas prosperaram e com saúde e ardor, geraram em terras de Itapira, 13 filhos. Na casa da foto, sita à rua Manoel Pereira, nº 318, em Itapira, criaram-nos em união e trabalho entre canteiros de flores, pomares de frutas e muitas festas de aniversário e Natal. 

Vejamos um pouco de genealogia:

Luigi GALDI (de Milão) e Anita Ceragioli GALDI (de Lucca) geraram os Filhos – Achiles, Anita (a alegre Dolí), Armida, Hildegarda, Décio, Ranieri, João Manoel, Maria, Francisco, Cinira, Luiz, Diva, … e Josefina GALDI (Pepina, como a chamava o pai amoroso). Tantos filhos e filhas do casal GALDI com seus respectivos cônjuges geraram muitos netos, bisnetos e tataranetos.   

Mas, uma das filhas, Josefina GALDI (Pepina _ e seu pai dizia protegendo a menina de seus olhos: “Pepina non lavora, Pepina séi bela” ) casando-se com o primeiro médico de Itapira, Dr. Hortêncio Pereira da Silva, “trouxe à luz”, um neto e duas netas do casal GALDI – Lilia, Hortencinho e Edith.

O filho Hortêncio Pereira da Silva Junior (Hortencinho) e sua esposa Aynée Pereira da Silva, geraram os Bisnetos do casal GALDI – Florinha, Maria Edith Pereira da Silva Ribeiro (esposa do autor da presente “boa nova”), Hortêncio Pereira da Silva Neto (Netinho), Sandra, Antônio, Denise, Paulo e Candice (essa última por parte de pai). E por sua vez, esses bisnetos e seus cônjuges, geraram muitos tataranetos do casal Luigi e Anita GALDI. 

Mas o Netinho, (bisneto do casal Anita e Luigi GALDI), já no século XXI corrente, percorrendo um caminho de volta à Itália, em sentido contrário pois ao seguido por seus pioneiros bisavós GALDI, viajou à cidade de Montalcino, na Toscana italiana, e associando-se aos cultores das vinhas locais, criou o engarrafamento do Vinho tinto “Brunello di Montalcino”, trazendo gravado em cada garrafa, o abençoado nome “FAMÍGLIA GALDI”.  A primeira garrafa histórica (única, até essa data, em território Nacional Brasileiro, conforme a foto) já encontra-se na Comarca de Itapira.

O projeto original do Netinho é que produções desse ‘tinto” premiado, sejam trazidas da Itália diretamente para Itapira. Em etapas mais avançadas do Projeto, até uma pequena adega comercial, poderá ser montada na Avenida José Bonifácio, aqui em Itapira, exclusivamente para venda do “Brunello di Montalcino” com o nome da “FAMIGLIA GALDI” estampado na garrafa.  Hoje, o casal Luigi e Anita GALDI, ressuscitado em espírito e saudade, será servido de uma garrafa trazendo seu nome de Família no rótulo e com o paladar que tanto apreciavam desde sua chegada ao Brasil.

Mais que uma singela homenagem póstuma aos fundadores corajosos e fecundos da Família GALDI que já formou médicos, engenheiros e advogados para o Brasil e Itapira, a iniciativa empreendedora do Netinho, é uma legítima prova de marcante virtude do seu próprio caráter, isto é, a “GRATIDÃO”.

“TIM… TIM … SAÚDE!”  – José Flávio De S. C. Ribeiro

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