Uma coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem oficializou o início dos trabalhos do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar em Itapira para a segunda quinzena de maio. A confirmação veio após conclusão das reformas no antigo prédio da Defesa Civil, localizado na Avenida Virgolino de Oliveira, e a “mensagem” principal do comunicado das autoridades foi a de que irá ocorrer uma integração das forças e a população sairá beneficiada com o aumento do efetivo.
Representando a corporação, estiveram presentes o Tenente Coronel PM Eglis Roberto Chiachirini, Comandante Interino do Sétimo Grupamento de Bombeiros, Capitão PM Fábio Pedron, Sub Comandante Interino do Sétimo Grupamento de Bombeiros, 1ª Tenente PM Laís Marcatti Tofanello, Comandante do Primeiro Pelotão, e o 2º Sargento PM Fernando Costa, Comandante do Subgrupamento de Bombeiros. Tanto a Tenente Laís, que inclusive é natural de Itapira, como o Sargento Costa, irão atuar à frente da base da corporação na cidade. Os militares se encontraram com o Prefeito Toninho Bellini e o Vice Mário da Fonseca, que também estiveram presentes na coletiva.
“Esta apresentação declara que estamos a passos largos para o início dos serviços do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar em Itapira”, destacou o Coronel Chiachirini. A parceria entre governo estadual e municipal foi comemorada, em vista de que a conclusão de todas as tratativas, iniciadas no final de 2021, e da reforma do prédio da Defesa Civil, que começou em meados do ano passado, estão prestes a serem revertidos em benefício para a população. “Estamos caminhando desde o ano passado com a reforma do prédio e hoje podemos oferecer uma estrutura para início dos trabalhos do Corpo de Bombeiros”, comentou Toninho Bellini.
Um evento oficial para início efetivo dos trabalhos está no planejamento da corporação e administração. Uma data ainda deverá ser marcada, respeitando a compatibilidade da agenda do Corpo de Bombeiros. Cabe ressaltar que a Tenente Laís e o Sargento Costa irão se manter presentes na base itapirense para últimos ajustes de início dos trabalhos. Foi reafirmado a vinda de 15 militares para estarem atuando no município.
VEÍCULOS
Foram apresentados na reunião uma Unidade de Resgate e um Caminhão Auto-Bomba. Ambos os veículos vieram de Indaiatuba e Mogi Guaçu para “ilustrar” o aporte de equipamentos que a base que irá operar no município vai receber e o investimento na casa dos R$ 2,5 milhões, além é claro da reforma realizada no prédio da Defesa Civil. Segundo informado pelas autoridades, ainda existem processos burocráticos para serem concluídos, tanto com a empresa vencedora de licitação para a entrega dos veículos, como para o abastecimento, que deverá ser tratado com o município.
DEFINITIVA
Apesar de toda a tramitação necessária e investimentos na reforma do prédio que abriga a Defesa Civil, ela não será a base definitiva do Corpo de Bombeiros em Itapira, de acordo com o que foi informado pelas autoridades. Os militares estão à procura de um terreno, que deve ter de 1.000 a 1.500 metros quadrados de área, para a construção da base definitiva e que atenda todas as necessidades da corporação, entre elas, um local estratégico que “potencialize as ações em uma posição estratégica da cidade”. A prefeitura deverá ceder o imóvel ou terreno que será escolhido pela corporação, dentre os disponíveis.
CONJUNTO
É fato que os trabalhos que serão realizados pelo Corpo de Bombeiros vem sendo colocados em prática já há muitos anos pelos agentes da Defesa Civil. A reportagem do Tribuna questionou como seria essa união e o posicionamento dos militares foi o de que “o Corpo de Bombeiros irá fazer o trabalho do Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil o trabalho da Defesa Civil. Cada um com seu material e viatura. Se necessário, uma ação de integração deve ocorrer, assim como já é realizado em diversas ocorrências”.
Sobre essa “divisão” dos trabalhos, foi exemplificado que o Corpo de Bombeiros irá atuar em resgate de vítimas presas em ferragens, ações de mergulho, incêndios em edificações e encontro de corpos. No caso da Defesa Civil, foi destacado um trabalho na fase preventiva da ocorrência de grande importância, além de captação de recursos financeiros provenientes do orçamento estadual. A não exposição dos agentes da Defesa Civil a situações de risco e a participação dos mesmos em treinamentos para especialização foram citadas.
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