A epidemia de dengue, aparentemente, deu uma aliviada para os itapirenses. Isso porque segundo o boletim da Secretaria de Saúde emitido na terça-feira, 25, foram confirmados 72 novos casos na última semana epidemiológica, o menor número desde o boletim do dia 16 de fevereiro, há pouco mais de quatro meses, quando haviam tido 56 confirmações.

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Ainda assim, o cuidado deve ser mantido e as ações do poder público são fundamentais para que a doença seja controlada. Não é possível ignorar a dimensão da epidemia em Itapira, que atualmente está com 10.219 casos positivos (14,2% da população já se contaminou), superando o número de casos em cidades bem maiores, como Mogi Guaçu, que confirmou na quinta-feira, 27, 4.108 casos positivos.

Apesar de ter sido confirmada uma morte em Itapira, ainda existem sete óbitos em investigação. No momento, nenhuma pessoa está internada devido a uma complicação no quadro clínico da dengue.

Um dos motivos por essa queda na confirmação é a estação do ano. O inverno traz baixas temperaturas e escassez de chuva – nos últimos dois meses choveu apenas dois milímetros em Itapira, um cenário desfavorável para o ciclo reprodutivo do mosquito.

Porém, é importante destacar que os ovos do Aedes aegypti podem resistir mais de um ano em ambiente seco, portanto, se os focos não forem extinguidos, retornando à época das chuvas, os ovos eclodem e o número de contaminação irão voltar a subir, fazendo com que a situação saiu fora de controle novamente.

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