O transporte coletivo itapirense vem já há algum tempo dando “dor de cabeça” para a administração e população itapirense. Até então com contrato até 2032, a Mirage Transportes vinha relatando dificuldades para tocar os trabalhos em Itapira com relação aos custos operacionais dos serviços prestados. Isso foi ocasionando pedidos de aumento do subsídio para o transporte e também, assim como relatado em reportagens anteriores do Tribuna, uma falta de conhecimento por parte da administração a respeito dos custos para se manter o serviço aqui na cidade.
Mas toda essa situação pode ter um fim. Conforme apurado pelo Tribuna de Itapira junto ao Secretário de Negócios Jurídicos, Mário da Fonseca, a prefeitura já iniciou um projeto de contratação de uma empresa especializada em transporte coletivo que irá realizar um mapeamento e um estudo completo da cidade com o objetivo de se levantar quais as reais necessidades do transporte coletivo itapirense, assim como seus custos operacionais.
“A empresa vai verificar todas as rotas e determinar quantos ônibus e linhas são necessários para atender o transporte coletivo de Itapira. Vamos saber também qual a quantidade de pessoas que utilizam os veículos. Esse será um estudo inédito no município e vai servir de parâmetro para pagamento do subsídio ao transporte coletivo urbano, tendo o conhecimento do real custo operacional dos serviços”, comentou Fonseca.
A administração quer dar andamento nesses trabalhos o mais breve possível, em vista que, o contrato emergencial firmado com a Translocave tem validade de apenas seis meses e, antes mesmo desse vencimento, a prefeitura terá de dar andamento em um processo licitatório para contratação de uma empresa que assuma em definitivo o transporte coletivo, tendo em mãos dados que vão dar suporte nas avaliações das propostas, aplicando apenas o valor necessário para operação do serviço.
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