Julho chegou ao fim com 23,4 milímetros de chuvas no município e fechou o acumulado dos primeiros sete meses do ano com 425,3 milímetros. A situação é preocupante, já que o índice pluviométrico verificado em 2021 até agora é inferior ao de 2014, ano em que Itapira registrou o menor volume de chuvas.

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Os dados constam nas medições diárias realizadas pelo Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos). Segundo o acompanhamento da autarquia, foram somente três dias de chuvas em julho, nos dias 18 (2,1 milímetros), 28 (11,9) e 29 (9,4). Os 21,3 milímetros da semana passada amenizaram o cenário do mês, que se desenhava como o mais seco dos últimos quatro anos.

Ainda assim, as chuvas ficaram abaixo da média itapirense para o período ao longo dos últimos 23 anos. Desde que o Saae passou a fazer as medições diárias, julho mantém média de 31,8 milímetros. Passados sete meses, Itapira tem 425,3 milímetros contabilizados, total quase 51,3% inferior ao que havia chovido na cidade no mesmo período do ano passado – entre janeiro e julho de 2020 foram 873,7 milímetros.

A situação é ainda mais preocupante no comparativo com 2014, considerado o ano mais seco enfrentado pelo município segundo os números do Saae. As chuvas registradas nos sete primeiros meses daquele ano foram 46 milímetros superiores ao acumulado de 2021. Naquela ocasião, várias medidas para contenção do consumo precisaram ser adotadas.

As previsões meteorológicas para Itapira não são animadoras em relação às chuvas. O Instituto ClimaTempo não indica a possibilidade de chuvas para as próximas duas semanas. As projeções apontam para temperaturas com ligeira elevação, mas ainda incapazes de resultar na formação de nuvens carregadas.

Foto: Paulo Bellini

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