Um dos programas de complementação pedagógica mais festejados nas escolas municipais de ensino infantil e fundamental do município, o Viva Música Maurício Perina, tem mobilizado diretores, professores, e colaboradores diversos para a apresentação do espetáculo “Circo da Imaginação”, atividade que assinala o encerramento do ano de trabalho para aproximadamente 1.350 crianças.

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O programa é fruto de um termo de colaboração entre a Banda Lira e a Secretaria de Educação lançado em 2018 através de processo licitatório, renovado a cada dois anos. A produtora executiva da Banda Lira, Tamires Ponces, que também atua na coordenação do fundamento em expressão corporal do referido projeto, explica que a iniciativa prevê a realização de dois eventos coletivos durante o ano; sendo o primeiro uma celebração do Dia da Família (no 1º semestre) e a montagem de um espetáculo de encerramento ao final do ano letivo.

A partir de um tema central, e com diretrizes fixadas dentro do processo de capacitação de professores existente nos termos do acordo entre a instituição e a prefeitura, todas as 39 escolas têm que elaborar uma apresentação que envolve roteiro, cenário e figurino. O espetáculo, necessariamente, tem que contemplar, conforme explicou Tamires, elementos do processo de musicalização infantil (a cargo da professora Salua de Oliveira) e expressão corporal. O projeto emprega ainda 21 educadoras especializadas nestas áreas.

A primeira atividade contempla atributos como ritmo, métrica, pulsação, construção de instrumentos e ênfase ao trabalho com material reciclável. Já a expressão corporal envolve atividades como dança, ginástica artística e circo social. São esses elementos que necessariamente devem constar na montagem que acaba sendo levada nas escolas.

Família

Até o dia 30, uma quarta-feira, quando o último espetáculo terá vez a partir das 16h30 na EMEB Heitor Soares, a atividade de encerramento terá passado por 39 escolas. O aperto no calendário faz com que sejam realizadas até 03 apresentações num único dia.

A encenação é aberta à participação dos pais e responsáveis. “Algumas mães chegam a se emocionar”, conta Tamires. O imperativo de abrir a apresentação ao convívio de familiares, impôs um desafio adicional, dado o fato de que principalmente as escolas menores não possuem estrutura para acolhimento de tantas pessoas.

A solução encontrada foi recorrer a parceiros, como por exemplo, a FATEC, localizada na rua Teresa Lera Paoletti, na Boa Esperança, que cedeu seu anfiteatro para que algumas apresentações fossem realizadas lá. Já no caso das Escolas de Ensino Fundamental (EMEFs) que operam em regime de período integral costumam ter estrutura necessária para esse tipo de apresentação, e também nelas, conforme relato de Tamires, cada apresentação resulta em uma grande festa de confraternização que acaba contagiando todos os participantes.

Fotos: Paulo Bellini

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