A penúltima etapa do ano da Campanha de Doação de Sangue no município foi cumprida quinta-feira, 21, pela equipe do Hemocentro da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Secretaria Municipal de Saúde. A exemplo das demais do calendário regular, a ação aconteceu na sede do Lions Clube, no Jardim Bela Vista, e atraiu 85 voluntários, com 72 bolsas coletadas.
A mobilização também teve apoio dos alunos do curso de Biomedicina do Uniesi (Centro Universitário de Itapira). A distribuição da participação dos doadores ao longo do horário da campanha – entre 9h00 e 12h00 – fez com que o intervalo de espera fosse menor. O relatório final divulgado pela coordenação da ação apontou para 31 voluntários que doaram pela primeira vez.
A taxa superior a 40% de novos colaboradores reforça aquilo que os responsáveis pelo trabalho observam há tempos: aos poucos mais pessoas adquirem consciência sobre a importância da doação de sangue. O número cria perspectivas ainda mais positivas para as próximas campanhas, com possibilidade de aumento do índice médio de doadores eventuais.
O saldo de 72 bolsas coletadas foi classificado como positivo, embora tenha ficado distante do resultado de agosto, que atingiu 108. “Ficamos na nossa média. Essa casa dos 70, no caso 72, é a nossa realidade e não é um número ruim, pelo contrário. Para chegarmos ao resultado de agosto, quando passamos dos 100 doadores, precisamos que muita coisa favorável ocorra. Eventualmente isso pode acontecer, mas a nossa realidade é um resultado próximo desse que tivemos agora”, observou o bioquímico do Banco de Sangue do Hospital Municipal, Francisco de Assis Marella, o Fran, que coordena as etapas itapirenses.
Entre os interessados em doar, 13 foram classificados como inaptos durante a triagem preliminar. Segundo Fran, o retorno do pessoal da Unicamp é sempre positivo em relação à mobilização itapirense e dessa vez não foi diferente. De acordo com a equipe do Hemocentro, o nível crítico dos estoques dos bancos de sangue, felizmente, já foi superado com a redução das internações em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de pacientes com Covid-19 e aos poucos o quadro entra em um patamar de normalização.
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