Um grupo evangélico aqui da cidade se viu frustrado na manhã do sábado, 15, durante um evento que estava programado para ser realizado nas dependências da Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), no Istor Luppi. Isso por que mesmo tendo a autorização da Prefeitura, a administração “esqueceu” o evento e não foi abrir as dependências da praça para o povo.

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O Tribuna foi contatado pelo grupo “Aliança em Cristo” por volta das 9h do último sábado. A indignação dos presentes era grande. Conforme apurado, tudo já havia sido deixado certo com a Prefeitura do uso da quadra coberta e palanque há semanas, mas quando os organizadores do “Bazar Evangelista” chegaram ao local os portões estavam fechados.

O evento estaria agendado para ocorrer das 11h às 16h e na programação estariam a venda de peças de vestuário variado, brinquedos para as crianças, distribuição de pipoca e, claro, todo o louvor e pregação à Jesus Cristo.

A situação foi se complicando. Assim como acompanhado pela reportagem, populares e integrantes da igreja foram chegando e as reclamações passaram a se acumular, já que o evento não começava.

“Tivemos que dar um jeito e montar o evento fora do local programado mesmo. Puxamos energia elétrica das casas que ficam na frente da praça para conseguir ligar pelo menos o som e o carrinho de pipoca”, disse Rafael Laurindo, um dos organizadores que conversou com o Tribuna.

“O triste foi que grande parte do evento acabou ficando no sol, o que prejudicou a presença das pessoas, e também não conseguimos ligar os motores dos brinquedos infláveis, pois iria sobrecarregar a casa que nos ajudou”.

Apesar de desfalcado, o evento teve continuidade, quando que por volta das 12h30, um representante da Prefeitura chegou e entregou a chave do portão que permitiria acesso aos locais que estavam reservados. “Deixou a chave e foi embora. Não tinha ninguém lá na praça de responsável. Como já estávamos com o evento em andamento, não mudamos de lugar. Foi daquele jeito mesmo e sem os brinquedos para as crianças”.

Prefeitura

O Tribuna levou o questionamento para a Prefeitura para saber o motivo de tal situação ter ocorrido. Resposta enviada através da assessoria de comunicação constou que “realmente houve um erro de logística” e “como a reforma da Praça CEU é recente, era necessário organizar essa abertura dos portões, que foi onde ocorreu a falha”.

Ainda de acordo com o posicionamento, a autorização teria passado pela Secretaria de Esportes e Lazer. “As três secretarias responsáveis pela gestão da Praça CEU (Esportes, Cultura e Promoção) irão discutir melhor os protocolos para empréstimos do espaço para que falhas como essa não voltem a ocorrer”. A Prefeitura também disse que lamentou pelo ocorrido.

Fotos Paulo Bellini/Tribuna

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