Por volta das 23h00 de quarta-feira, dia 23, fortes ventos e nuvens carregadas anunciavam a chegada de mais um temporal em Itapira. Momentos antes da chuva torrencial começar, moradores se assustaram ao olhar para os céus e verificar a quantidade de flashes luminosos de raios por entre às nuvens.

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A forte chuva durou cerca de 20 minutos, permanecendo mais fraca pelo início da madrugada. Segundo o Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas, entre às 7h00 de quarta-feira (23) e 7h00 de quinta (24) o município recebeu 56,4 mm de chuvas. Os prejuízos foram constatados pelos moradores e comerciantes ainda na madrugada e estiveram presentes e todas as regiões da cidade.

Moradores de uma área dos Pires sofreram com a quantidade de terra que desceu de um loteamento que está sendo construído. A lama e água invadiu as casas e deixou as pessoas bem preocupadas, que passaram a madrugada em uma força tarefa de limpeza. Uma fonte ouvida pela reportagem disse que esses casos estão sendo corriqueiros sempre que uma chuva forte cai em Itapira.

Na região do Figueiredo, o proprietário de um grande terreno, localizado na Rua Cônego Henrique de Mattos, mais uma vez teve grande prejuízo com a enxurrada que desce da Penha do Rio do Peixe. Em outubro do ano passado, as águas já haviam derrubado sua construção e, dessa vez, a situação foi a mesma. Ele havia reconstruído o muro e reforçado as estruturas, além de melhorar o sistema de escoamento de água, mas não foi suficiente pois tudo veio abaixo novamente. Prejuízo estimado pelo proprietário é de R$ 100 mil. Na mesma rua, uma tampa de bueiro foi retirada de seu lugar pelo volume de água.

Bairros como o Flávio Zacchi, Nosso Teto e Della Rocha sofreram com os alagamentos das ruas. Muitos locais ficaram sem energia elétrica e a ocorrência de granizo foi registrada em alguns pontos da cidade. Algumas árvores sofreram queda, como por exemplo no entorno do Parque Juca Mulato. Agentes da Defesa Civil estão empenhados em desobstruir locais. A Guarda Civil Municipal atua para redirecionar o trânsito em locais de necessidade.

No Centro as ocorrências foram parecidas. A reportagem flagrou uma caçamba de entulho na Rua 24 de Outubro que, mesmo cheia, tombou com a força da enxurrada. O córrego que corta o Centro mais uma vez não suportou o volume de água e ruas como Manoel Pereira se encheram. Uma empresa localizada na Rua Padre Ferraz teve seu andar inferior inundado, acarretando prejuízos de suprimentos e materiais.

Fotos: Paulo Bellini/Tribuna

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