Com o avanço da vacinação, aos poucos as equipes da linha de frente no enfrentamento à Covid-19 começam a respirar mais aliviadas. O número de internações em decorrência da doença começou a cair significativamente e depois de fechar junho com leitos lotados, julho terminou com um cenário menos desesperador.

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Na sexta-feira, 30, Itapira contabilizava 28 pacientes internados em tratamento contra a síndrome respiratória. Eram 14 nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) do Hospital Municipal e Santa Casa de Misericórdia e outros 14 nas enfermarias das unidades. O menor número de internados dos últimos meses foi registrado um dia antes, na quinta-feira, 29, quando apontou para 27, consolidando uma queda gradual verificada ao longo das últimas semanas.

Em termos de comparação, 30 dias antes, no final de junho, a situação era mais preocupante: 58 leitos ocupados, com o Hospital Municipal operando muito próximo da capacidade máxima – 93,7% na UTI e 92,8% na enfermaria. A situação era bem parecida nos três meses anteriores.  Os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde apontavam para 52 internados em 30 de maio e 30 abril e 54 em 30 de março.

Em todos os meses, as UTIs do HM e Santa Casa operavam acima do limite, com taxas variando entre 106% e 140%. A redução do número de internados é acompanhada pela desaceleração dos casos diários. Anteontem foram computados 19 pacientes positivados – um mês antes foram 43 novos casos em 24 horas.

Apesar de todo cenário menos assustador, os óbitos continuam sendo registrados. Na sexta-feira (30), a Secretaria de Saúde confirmou mais duas mortes atribuídas à doença: uma mulher de 62 anos, que possuía hipertensão, cujo falecimento foi na terça-feira, 27, e um homem de 58 anos, portador de diabetes e hipertensão, que morreu na quarta-feira, 28. Ambos estavam internados no HM.

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