A expertise itapirense na área ambiental passa a ser colocada à disposição de outras 17 cidades, das 38 que compõe a bacia hidrográfica do Rio Mogi Guaçu, em um processo de aproximação que envolve uma boa causa: diminuir a poluição nos cursos de água destas cidades como forma de beneficiar o rio principal.

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O biólogo Anderson Martelli, diretor da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente (SAMA) e principal gestor de política ambiental do município, participou da formulação do termo de cooperação das cidades que se associaram para este intuito.

 A iniciativa nasceu também a partir da determinação da assessora da Secretaria de Agricultura de Mogi Mirim e interlocutora da vizinha cidade junto ao programa Município VerdeAzul, Tanyra de Fátima Ferreira do Amaral, em construir um diálogo entre as cidades que integram o comitê da bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu.

Ela disse para o TRIBUNA que as primeiras tratativas ocorreram ainda no primeiro semestre. O resultado inicial das atividades recomendadas dentro do termo de cooperação firmado foi programado para ocorrer na semana de 09 a 13 de novembro, acatando a sugestão de investir na limpeza de 300 metros lineares de algum curso de água, culminando, no início do mês que vem, num processo de plantio de mudas de espécies nativas.

Para não descumprir o que foi acertado, na sexta-feira, uma equipe da SAMA realizou no período da manhã um “faxinão” em um trecho da margem do Ribeirão da Penha, no final da Avenida dos Italianos, proximidade com a rua Milico. A operação resultou no recolhimento de aproximadamente 120 kg de resíduos que foram encaminhados para o Aterro Sanitário.

Município VerdeAzul

Martelli disse que o fato de Itapira estar um passo à frente na execução deste tipo de atividade, promovendo ações periódicas de limpeza do Ribeirão da Penha e plantio de árvores para recomposição da mata ciliar em datas e locais apropriados, facilita no seu entendimento, no cumprimento dos objetivos que já foram traçados. “Certamente vamos ampliar o leque de nossas ações a partir dos compromissos assumidos”, observou.

Questionado pelo TRIBUNA se a iniciativa não corre o risco de ter o mesmo destino de outras parecidas que surgiram e desapareceram ao longo dos anos, Martelli disse que este tipo de associação encontra respaldo nas diretrizes do Programa Município VerdeAzul (patrocinado pelo governo paulista fixando metas e objetivos na gestão ambiental dos municípios de todo o Estado). “É do interesse dos municípios levar adiante iniciativas com este perfil para pontuar no programa”, destacou.

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