Referência regional e em atividade há 32 anos, o Banco de Leite Humano do Hospital Municipal tem se consolidado como uma referência no atendimento especializado voltado para o público lactante e numa outra ponta, assegurando leite materno para crianças cujas mães, por fatores diversos, não podem amamentar.

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A importância de Itapira para manutenção do programa pode ser medida pela quantidade de doadoras. Atualmente a cidade responde por 50% das 30 mamães cadastradas no programa. Mogi Mirim conta atualmente com 07 doadoras e Mogi Guaçu com 08.

A assistente de vendas Monique da Silva Araújo, mãe de Murilo, de 04 meses, repete a experiência da mãe Eliana, quando amamentou Erik, hoje 24 anos. A moça conta que a indicação da mãe foi preponderante para que se tornasse uma doadora. Monique, explica que desde a gravidez estava determinada a amentar o filho e que imaginava algum tipo de dificuldade inicial, fato que acabou se confirmando. “Deus me abençoou com muito leite. Fazer com que isso tenha se materializado na prática foi possível graças às orientações que recebi da equipe do Banco de Leite”, comentou.

Monique tem doado o excedente e faz planos para continuar o fornecimento a partir do momento em que terminar sua licença maternidade. “Fico imensamente feliz em saber que meu leite vai ser utilizado para uma melhor nutrição de alguma criança que não teve oportunidade de ser amamentada, como ocorre com meu filho”, completou.

A empreendedora Alexandra Mara Ribeiro Felício, mãe de Alice, de 10 meses também passa pela mesma experiência. Logo depois do parto, decidiu ser doadora, lidando também com a falta de experiência em amamentar. “Tudo tem sido um grande aprendizado. No começo, sofri com as dores e com as dificuldades de estabelecer a melhor forma para que a Alice se sentisse confortável ao se amamentar. O trabalho das profissionais do Banco de Leite foi imprescindível para que tudo transcorresse da melhor forma possível”, elogiou. Os cuidados com a amamentação envolveram até mesmo o esposo Thiago, que segundo ela acabou dando a maior força neste período.

Proximidade

Glaucia Gomes de Lima Madruga, vive sua primeira experiência de amamentar. Mãe de Júlia, de 07 meses, teve um incentivo de ordem pessoal ao recorrer ao Banco de Leite. Servidora municipal da área da Saúde, até mesmo em função de seus afazeres, de certa forma sempre manteve uma certa proximidade com a equipe do núcleo e sabe da seriedade do trabalho ali realizado.

Na interação com a equipe, tem vivenciado neste curto espaço de tempo cada etapa do processo de amamentação, seguindo corretamente as orientações repassadas.  No seu caso particular, Júlia consumia todo leite durante o período em que a mãe permanecia em casa, antes do retorno ao trabalho, ocorrido recentemente. Com a mudança de rotina, ela no trabalho e Júlia (que completou 08 meses no dia de ontem) na creche (onde crianças nesse estágio recebem uma formulação específica receitada por orientação médica), Glaucia passou a ter excedente, devidamente entregue ao Banco de Leite. “Eu me sinto uma pessoa extremamente privilegiada e muito feliz em poder ajudar crianças que necessitam deste tipo de alimento, colocou.

Monique com Murilo e a mãe Eliana, que deu a maior força para que ela se tornasse doadora
Glaucia, Júlia e Wagner: processo de doação começou recentemente
Alexandra, o enteado Henrique, e o esposo Thiago, curtem momento especial com a chegada de Alice

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