O estudante Matheus Antunes Garcia de Melo, 11, foi a primeira criança a receber a vacina contra a Covid-19 em Itapira. Ele esteve acompanhado da mãe, a enfermeira Patrícia Antunes Garcia, 35, na manhã de hoje, quinta-feira, 20, no Ginásio José Bonifácio Coutinho Nogueira, onde a equipe de vigilância epidemiológica da secretaria Municipal de Saúde iniciou a aplicação do imunizante em crianças entre 5 e 11 anos portadoras de comorbidades ou deficiências.
“Como trabalho na área da saúde me traz uma tranquilidade saber que ele tomou a vacina. Como ele é diabético a gente tem medo (dele contrair a doença)”, comentou a mãe. Eles chegaram no local ainda antes das 8h00. Logo que o trabalho se iniciou eles foram recepcionados pelos agentes de saúde, e direcionado para a aplicação. O processo todo não levou mais que cinco minutos.
“Quis tomar a vacina por causa da minha saúde. Não doeu, e foi rapidinho”, contou o garoto. Na manhã de hoje, segundo o setor de vigilância, 30 pessoas estavam cadastradas para receber o imunizante da Pfizer. Aproximadamente mais 20 estão agendadas para amanhã. O calendário da vigilância epidemiológica prevê inicialmente a aplicação do medicamento nesta quinta-feira, 20 e amanhã, sexta-feira, 21, no Ginásio José Bonifácio Coutinho Nogueira, situado entre as ruas Dalila Simões Galdi e Mauro Simões, no bairro Humberto Carlos Passarela, das 8h00 às 12h00.
O agendamento ainda pode ser feito pelos telefones: (19) 999846690 que recebe ligação ou mensagens via WhatsApp, ou então (19) 994539909, apenas ligação. Na hora da vacinação é necessário apresentar o comprovante de comorbidade, além do cadastro no site Vacina Já, o CPF e o Cartão SUS (Sistema único de Saúde) atualizado da criança. O comprovante pode ser exames, receitas de medicamento, relatório médico, prescrição, ou mesmo o cadastro já existente na Unidade Básica de Saúde que a criança frequenta. É obrigatória a presença do pai ou responsável na hora da aplicação.
“A gente não tem que ter medo de vacinar. A gente tem que confiar. Infelizmente as pesquisas são recentes, e não sabemos a evolução daqui a vários anos, mas temos que confiar, pois é a única segurança que a gente tem hoje, os dados estão aí”, afirmou Patrícia.
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