A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada na Câmara Municipal para apurar “infrações e irregularidades” dos conteúdos das conversas gravadas pela vereadora Maísa Fernandes (PSD) junto a agentes políticos e que foram vazadas, teve sua segunda reunião na quarta-feira, 4.
O encontro foi breve e durou cerca de vinte minutos. Estiveram presentes os membros da comissão – todos da base governista da Câmara, o Presidente Luan Rostirolla (PSD), o relator Fábio Galvão (PSD) e André Siqueira (MDB). A vereadora Maísa também acompanhou os trabalhos, além do vereador Leandro Sartori (PSOL), um dos autores do pedido de abertura da CPI.
Segundo foi citado pelo Presidente da Comissão, os trabalhos só teriam andamento após a apresentação, por parte dos vereadores que encabeçaram o pedido de abertura da CPI, das gravações vazadas e que deveriam ser investigadas.
Segundo Leandro Sartori, apesar de tudo ter viralizado nas redes sociais e todos terem conhecimento dos conteúdos, as gravações poderão ser entregues. “A formação dessa comissão já foi muito complicada, tendo apenas vereadores da situação. As gravações todo mundo viu, mesmo assim, estamos conversando com nosso grupo (que pediu a abertura da CPI) e iremos analisar o pedido da comissão para fazer os trabalhos andarem”.
Cabe destacar que o pedido de abertura da CPI ocorreu após publicação de reportagem do Tribuna de Itapira em cima dos fatos, após Maísa assumir a autoria das gravações.
Outro ponto pertinente é que o Ministério Público de Itapira já solicitou as atas da sessão que definiu os membros da comissão. Apesar de as reuniões estarem acontecendo, caso o MP julgue irregular a formação da comissão, tudo poderá retornar ao zero, tendo uma nova eleição dos membros para se respeitar a devida proporcionalidade da casa.
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