Repercutiu durante a semana na cidade, matéria veiculada na quarta-feira, 25 de outubro, pelo jornal do país Valor Econômico- principal veículo de comunicação do país especializado em assuntos econômicos. Em uma matéria que consumiu meia página da referida edição, o diário trouxe como manchete “Dona de 50% do Laboratório Cristália, família Stevanatto põe sua parte à venda”.
Assinam a referida matéria as jornalistas Fernanda Guimarães e Mônica Scaramuzzo, que exploraram diversos aspectos a respeito do suposto interesse dos Stevanatto em se desfazer de sua participação, assunto o qual, já era tratado de forma reservada em algumas rodas aqui na cidade.
Segundo o Valor Econômico, os Stevanatto, com ajuda de consultoria especializada (a reportagem cita o Itaú BBA) cogita pedir R$ 9 bilhões por sua parte. Ainda de acordo com a reportagem, esse movimento teria resultado em algum tipo de animosidade com a outra parte, da família do médico Ogari de Castro Pacheco, que fundou o Cristália em 1969, tendo como sócios os saudosos João Batista Breda (1938-2016) e João Maria Stevanatto (1933 – 2007).
Ainda segundo a matéria, os Pacheco contestam na Justiça a avaliação que resultou no pedido de R$ 9 bilhões, entendendo que ao arbitrar esta cifra, os atuais sócios inviabilizariam, ainda de acordo com o que foi divulgado, sua própria pretensão em ter os 100% de controle da empresa.
O Valor Econômico discorre ainda a respeito da possibilidade de outro grupo empresarial aceitar a oferta da família Stevanatto, mencionando também suposto interesse (negado pelas empresas citadas na matéria) de pesos pesados do setor farmacêutico em adquirir parte do controle acionário do Laboratório Cristália; nomes como Aché, EMS, Hypera e Eurofarma.
Mas, conforme registra a própria matéria, cada um destes grupos empresariais apontou, supostamente, eventuais obstáculos de natureza operacional, estratégica e até de ordem pessoal, que dificultariam o avanço nas negociações de compra e venda de ativos do Laboratório Cristália.
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