O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) garante estar preparado para enfrentar uma eventual crise hídrica, caso a escassez de chuva se estenda por longos períodos. Diariamente o nível do poço de sucção da Estação de Captação é monitorado e segue com média de 1m40, o que caracteriza situação de normalidade, de acordo com o plano de contingência da autarquia.

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Em abril, o prefeito Toninho Bellini colocou em prática uma das principais ações para enfrentamento de crises hídricas, quando firmou parcerias com os ceramistas do município e com a Fazenda Santa Bárbara, para utilização da água das cavas, caso seja necessário. “Esperamos que esse uso nunca seja necessário, mas é importante que o plano esteja traçado”, afirmou. O acordo não prevê nenhum tipo de transferência de recursos financeiros entre as partes e tem validade por 10 anos, a contar da assinatura do termo. O prazo pode ser prorrogado.

Dentro desse planejamento, o Saae melhorou a capacidade da transposição de água a partir da aquisição de um conjunto motobomba acionado por motor a diesel, montado em uma carreta agrícola e capaz de transpor até 40 litros por segundo. O equipamento foi testado e na manhã de sexta-feira, 16, Bellini e o presidente da autarquia, Carlos Vitório Boretti de Ornellas, visitaram as cavas das cerâmicas Cezaretto e Hollywood, para verificar a bomba em funcionamento.

Outra ação planejada é o desassoreamento do Ribeirão da Penha, por meio do sistema de dragagem em um trecho de 1,5 mil metros a montante da captação, para melhorar o curso hídrico. Os serviços foram contratados junto à empresa Qualy Jet Locações e Serviços Ltda, de Valinhos, com previsão de início nas próximas semanas. Está previsto também que, em caso de crise hídrica, a draga poderá ser utilizada para a transposição de água das cavas das cerâmicas, com condições de transpor volumes superiores a 50 litros por segundo.

“O Saae já estava preparado para fazer a transposição, com bombas de sua propriedade, de um volume de 25 litros por segundo. Com essas novas aquisições teremos condições para transpor dos lagos e lagoas para o Ribeirão da Penha volumes superiores a 150 litros por segundo. Hoje a ETA (Estação de Tratamento de Água) trata 360 litros por segundo em períodos de pico de consumo”, explicou Ornellas.

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