Oportunidade é na maioria das vezes tudo o que uma pessoa precisa para iniciar uma trajetória de conquistas, sucesso e melhores condições. É quando o resultado se materializa que podemos observar com clareza a importância de, quando possível, poder ajudar e proporcionar uma chance para um objetivo nobre, independentemente de quem seja. Tudo isso foi retratado em um encontro de uma criança vice vice-campeã brasileira de jiu-jítsu, seu professor e uma cidadã altruísta durante essa semana.
Emilly Vitória dos Santos Gervazone, de 12 anos, faz parte do projeto social Voz Comunitária e foi vice-campeã brasileira de jiu-jítsu após ter a oportunidade de participar do Campeonato Brasileiro Kids de Jiu-Jítsu Esportivo, competição organizada e realizada pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo. O evento reuniu mais de 200 academias da modalidade durante os dia 1 e 2 de julho no Ginásio Mauro Pinheiro, no Ibirapuera, em São Paulo, e a equipe itapirense esteve representada por sete lutadores. Além de Emilly, Hamaro Eduardo Inácio da Silva, de apenas 4 anos, foi medalhista de ouro na competição.
A lutadora, juntamente com o Sensei Luiz Piva, se encontraram com a advogada Maíra Recchia em seu escritório para contar sobre a conquista e agradecer pela oportunidade. Maíra foi uma das colaboradoras do projeto proporcionando que a equipe participasse do Campeonato Brasileiro. Ela contou ao Tribuna sobre como considera importante esse tipo de ação solidária.
“Entendo como parte de uma responsabilidade da sociedade que as pessoas que possuem mais privilégios estendam a mão e ajudem outras pessoas a conquistarem seus espaços. Quando falamos desse apoio que envolve o esporte e crianças e adolescentes é algo que pode fazer a diferença, não só na nossa sociedade, fomentando uma atividade que é primordial como é a pratica esportiva e a criação de atletas, mas também que pode modificar uma condição daquela pessoa que só precisa de uma oportunidade. Exemplo disso é a Emilly, uma aluna completamente dedicada e que só precisou da oportunidade para fazer a diferença”, comentou Maíra.
O projeto vem se desenvolvendo nos últimos anos, muito por conta da colaboração de famílias, professores e de pessoas que, assim como Maíra, vem dando um importante apoio. “Vejo com muita alegria essa conquista. Observar que ela tendo a oportunidade marcou seu nome na história. Que possamos fazer disso tudo uma grande rede de apoio, que outras pessoas tenham esse comprometimento e consigam ajudar os atletas. Temos que olhar com carinho para essas crianças e adolescentes que possuem vocação para a prática esportiva”.
O Projeto Voz Comunitária atua em diversas frentes, sendo a maioria da área esportiva. O jiu-jítsu treina em um espaço do Morada Nova, no Istor Luppi. Todo o apoio é muito bem-vindo. “Se cada um, dentro de sua esfera de privilégios, arcar com essa responsabilidade social, pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas”, concluiu Maíra.
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