Para a grande maioria, 2023 foi um ano difícil. Na medida em que 2024 se aproxima, repete-se aquele ritual característico da mudança de ano, onde muitas pessoas traçam planos para melhorar aspectos do cotidiano pessoal, sem se esquecer do plano coletivo.
O TRIBUNA DE ITAPIRA quis saber das pessoas, aquilo que esperam que aconteçam de positivo no ano novo que se avizinha. No contexto geral, as pessoas entrevistadas exprimiram acima de tudo desejo de justiça social, de mais oportunidades, especialmente para os menos favorecidos.
No caso do psicólogo José Antônio Zago, em suas palavras, destacou a importância do bom acolhimento para as futuras gerações como pressuposto essencial em um futuro melhor, quando pede que “respeitem, acolham e orientem as crianças e os jovens para o bem; e que respeitem esse tempo de brincar e de sonhar”.
A religiosa irmã Hélene Gatien, gestora do Lar São José, seguiu o mesmo pensamento ao propor que “Precisamos arregaçar as mangas para jogar na terra fértil de Itapira as sementes que contribuirão num futuro próximo para a felicidade de nossas crianças: reativar a prática de proteger a saúde pelos programas de vacinação, multiplicar concretamente as vagas no período integral para a educação infantil e fundamental e a realização dos projetos de apoio aos adolescentes da nossa sociedade”. A religiosa não se esqueceu de deixar um pedido – muito provavelmente para chamar atenção de quem possa ajudar a entidade que dirige – voltado para o conforto das dezenas de crianças que o Lar São José acolhe diariamente (veja abaixo).
O tema educação também balizou a fala da atual Secretária de Educação do Município, responsável pelo acolhimento de cerca de 5 mil crianças. Regina Gracini lamenta que o Brasil seja um país tão desigual, expressando seu desejo que todas as cidades tivessem uma estrutura educacional próxima àquilo que Itapira oferece. Até o advogado Thomaz Antônio Moraes, exprimiu em sua preocupação com o tema ao defender um forte e contínuo investimento na educação de base.
Outro advogado, Tiago Pavinato, talvez o itapirense mais famoso em todo o país por sua atuação profissional, se sentiu mais confortável em focalizar sua praia, defendendo o ordenamento jurídico do País, o respeito às Leis e à Constituição. O empresário Paulo Andrade, da Lowell Cosméticos, exprimiu seu desejo de uma melhor governança em benefício de todos os brasileiros.
O também empresário, Júlio Sartorelli, presidente da Sociedade Recreativa Itapirense, foi sintético em seu desejo para 2024: um Brasil sem fome. Tema que também foi objeto de menção na fala do articulista deste jornal, Arlindo Bellini. Padre João Gonçalves da Silva, pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha e vigário forâneo do município, pede um mundo sem guerras, sem disseminação das drogas e da violência de uma forma geral.
Mirele Tavares de Souza, de 21 anos, funcionária da empresa Ecoclear, com base em sua atividade profissional (ela integra a equipe de varredores) expressou sentimento de contrariedade ao constatar que uma parcela da população, independente da classe social, tem o péssimo hábito em jogar lixo em praças, nas ruas, calçadas e terrenos baldios. O desejo de um mundo melhor cuidado foi manifestado também pelo diretor da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA), Anderson Martelli. Ele que luta bravamente há vários anos contra uma forma de câncer, pediu também saúde.
Confira o que disseram todos os entrevistados:
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