A reportagem do Tribuna de Itapira foi contatada, na tarde de ontem, dia 3, por comerciantes que trabalham no Mercado Municipal, que informaram que a Prefeitura planeja dar início a uma ampla reforma nas estruturas do prédio, situado no cruzamento das ruas Bento da Rocha e Campos Salles, região Central. A melhoria é um projeto que fez parte do plano de governo apresentado pelo atual prefeito Toninho Bellini.
Nessa última quarta, foi realizada a segunda reunião entre prefeitura e comerciantes do “Mercadão”, onde foi detalhada a situação e como todos deverão proceder em relação à desocupação do prédio. “Nós temos um projeto que visa revitalizar, reformar e valorizar o espaço do Mercadão. Para que isso seja feito, é necessário que todos desocupem o prédio”, disse o Secretário de Negócios Jurídicos e Cidadania, Mário da Fonseca à reportagem do Tribuna na tarde de ontem.
Devido ao prédio ser público, todos os comerciantes tem uma permissão de uso das dependências e, segundo o secretário, além do fato de ser necessário que os comerciantes liberem o local, existe uma cobrança por parte do Ministério Público para que o local seja regularizado. “Uma licitação para o uso do prédio está sendo cobrada por parte do Ministério Público, a qual devemos atender e realizar a regularização”, explicou Fonseca.
Os comerciantes receberam um prazo de seis meses para que o local seja totalmente desocupado, para que o projeto da reforma possa ser elaborado, licitar o mesmo e começar efetivamente a revitalização do espaço. “Demos o prazo até o dia 31 de janeiro de 2023 para os comerciantes. Após a reforma, teremos que realizar uma licitação nos termos da lei e o que pede o Ministério Público”, disse.
Após a conclusão do projeto, que ainda será elaborado, é que será possível verificar como ficará a área útil a ser utilizada para comércio no prédio. O prazo para os comerciantes que estão instalados no local começou a valer a partir de ontem. “Nossa intenção é revitalizar o espaço e reformar, como consta em nosso plano de governo, e como pede a população por melhores dependências”, concluiu Fonseca.
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