Após um ano da saída dos comerciantes que atuavam no prédio do “Mercadão” e início do novo projeto arquitetônico do novo Mercado Municipal, colocado em prática desde o dia 13 de março de 2023, a previsão de conclusão da obra ficou para maio, de acordo a Prefeitura. As reformas irão preservar as caraterísticas históricas do prédio, mas com a proposta de reformulação de todo o espaço, que receberá modernas estruturas e layout.

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O investimento está sendo de R$ 6,1 milhões e os trabalhos vem sendo realizados pela JEA Construtora e Incorporadora Ltda. Como o projeto teria a previsão de conclusão em 12 meses, portanto em março deste ano, O Tribuna de Itapira procurou saber com a administração como estaria o caminhar da obra.

Foi confirmado que um adiamento nesse prazo de conclusão se faz necessário, já que “houve a necessidade de aumento do tamanho previamente projetado para a cobertura metálica da parte externa. A expectativa é que, desta forma, a conclusão das obras ocorra entre o fim de abril e meados de maio”.

De acordo com o apurado, a obra de reforma e revitalização do Mercado Municipal se encontra na fase de finalização da laje do estacionamento subterrâneo. Também estão sendo concluídos o assentamento dos granitos nos banheiros, os guard rails no primeiro pavimento – que são de vidro e alumínio, o piso interno e outros acabamentos finais. O elevador está para ser instalado com a finalização da laje.

Em relação ao fomento da área comercial de Itapira, a reforma do histórico prédio do Mercado Municipal é o destaque da administração de Toninho Bellini. Não apenas devido ao grande investimento, mas pelo fato do projeto resgatar um importante espaço da região central que, de certa forma, havia parado no tempo e já não atraia grande movimentação de pessoas como o desejado, exceto com relação às feiras livre realizadas no estacionamento.

Um outro importante ponto que deve ser lembrado, e que também colaborou para que a administração se debruçasse em um projeto de reforma, foi o fato do Ministério Público ter cobrado da Prefeitura um processo de licitação para o uso dos espaços públicos, algo que nunca havia sido realizado no município.

O início dos trabalhos no local não foi fácil. A desocupação dos boxes por parte dos comerciantes, alguns presentes há 40 anos, foi difícil, teve de ter prazo prorrogado e foi marcado até por protestos contra a atual administração. Os permissionários, na época, relataram que estariam amplamente sendo prejudicados por deixar o ponto.

Mudanças

Fato é que o ponto comercial será totalmente diferente, não somente em relação às estruturas, mas também ao que será comercializado nas dependências. Como foi dito no lançamento do projeto, o local deverá ter “cara de mercadão”, não sendo permitidos nos pontos vendas lojas de vestuários ou equipamentos eletrônicos, valorizando a presença de pastelarias, produtos naturais como frutas e flores, lanchonete/bar, produtos artesanais e comércios de carnes e peixes.

O projeto possui ares mais futuristas porém, em vista da tradição histórica do prédio construído a pouco mais de sete décadas, suas características vem sendo preservadas, como a estrutura do telhado marcada por seus arcos. Destacam-se a construção de um mezanino, um estacionamento no subsolo e uma ampla área externa coberta.

Fotos Paulo Bellini/Tribuna

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