O mês de agosto marcou a passagem – oficialmente – da criação do projeto de Equoterapia na Apae de Itapira, um projeto que acabou sendo incluído mais recentemente dentro das ações da Secretaria Municipal de Saúde, que banca o custeio.
A educadora Lucineia Aparecida Lovato Baldessini, diretora da APAE, relembra que antes da oficialização do projeto, com formatação e custeio a cargo de recursos provenientes do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), a iniciativa teve um período de introdução, que acabou não vingando por causa da inexistência de um local adequado.
O projeto é executado dentro de um espaço apropriado, com cobertura, existente nas instalações do Recinto Agropecuário “Dona Carmen Ruete de Oliveira”. Funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 10h30, atendendo cinco crianças com meia hora de exercícios cada uma.
Lucineia estima que a cada ano, contabilizando as desistências, em média, o programa atende cerca de 30 crianças. Nesses dez anos, seriam mais de 300 as pessoas beneficiadas. Ainda conforme declarou, no atual momento não existe fila de espera, situação que costuma ocorrer.
A diretora recorda ainda que a criação do programa foi uma exigência dos pais. A atividade é recomendada para auxílio no tratamento de alguns distúrbios específicos. “Trata-se de uma atividade complementar que provou apresentar benefícios tais como melhoria da postura, equilíbrio, coordenação motora, autoestima, socialização e até em atividades extra-classe”, elencou.
Os pais, segundo Lucineia, são grandes incentivadores do programa. Via de regra, acompanham as atividades. “É uma atividade que resulta numa melhor qualidade de vida para essas crianças”, pondera. A diretora fala ainda da importância do projeto ter sido incluído nas políticas públicas da área de saúde, revelando que em caso de indicação médica, pacientes são atendidos dentro do programa.
Fotos Paulo Bellini/Tribuna
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