O projeto de lei que tem objetivo de criar em Itapira um Tiro de Guerra passou em primeira votação na Câmara durante a sessão de quinta-feira, 09. O texto de autoria do Prefeito Toninho Bellini (PSD) contou com voto favorável de todos os parlamentares, com exceção do vereador Leandro Sartori (PSOL). Como a matéria não passou por unanimidade ficou impedida de ser apreciada em segunda votação na mesma data e deve voltar a ser apreciada nesta semana.

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O texto já contava com parecer favorável das comissões. Na semana retrasada, durante a sessão do dia 02, Sartori já havia solicitado vistas (adiamento). Na Quinta-feira ele ainda solicitou adiamento, porém, teve o pedido negado. “Nosso voto é contrário. Trabalhei em outras cidades (que possuem Tiro de Guerra), e na hora que vem a seleção a gente vê jovens apreensivos que não querem fazer o Tiro e acabam sendo selecionados. Os jovens querem empregos, querem educação, um instituto federal de ensino médio, e cultura. E quem banca o Tiro de Guerra é o município. 90% dos jovens que dialogaram com a gente se disseram contra”, argumentou.

Mino Nicolai (União Brasil) defendeu o texto. “Quero deixar claro a todos, que esse projeto vai passar pela Câmara, e com união entre os vereadores. Que venha o Tiro de Guerra de Itapira e que isso seja um benefício para juventude. Vocês vão ver o benefício para os jovens dentro de cinco ou seis anos. O jovem vai passar por um lugar onde se tem respeito, dignidade, educação”, afirmou. 

Em votação, o texto contou com a posicionamento contrária apenas de Sartori, e foi automaticamente incluído na ordem do dia da próxima sessão. O projeto solicita autorização da Câmara para que o Poder Executivo Municipal requeira, de acordo com os regulamentos militares, a criação de um Tiro de Guerra no Município, e celebre convênio com o Comando do Exército, visando o funcionamento do programa. Para isso será necessário consignar no orçamento municipal verba para aquisição de material e manutenção. A matéria ainda autoriza a prefeitura realizar obras para construção da sede e do estande do Tiro de Guerra, assim como a construção, aquisição ou locação de imóvel residencial para os instrutores.   Segundo o Exército os Tiros de Guerra recebem jovens que ao serem matriculados com base na Lei do Serviço Militar, recebem a denominação de atiradores, para serem parte da reserva.

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