Os registros de queimadas em agosto representaram recorde no município este ano. No mês passado, a Defesa Civil de Itapira atendeu 100 ocorrências ligadas ao fogo em áreas de vegetação, sete a mais que julho, o que representou aumento de 7,5%. Em média, a corporação municipal foi acionada em mais de três combates às chamas diariamente.

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A vegetação seca no período de estiagem e a imprudência de muitas pessoas se transformam na combinação perfeita para a grande quantidade de ocorrências desse gênero. O chefe da Defesa Civil, Ronaldo Ramos da Silva, informou que apesar das constantes orientações, alguns ainda mantêm a prática de atear fogo em propriedades para diversos fins, como limpar o pasto ou queimar o lixo, por exemplo.

Este ano a corporação municipal já contabiliza em Itapira 373 sinistros de queimadas. O ano atípico acumulou números expressivos já no primeiro semestre, com 40 ocorrências em abril, 52 em maio e 29 em junho. Os meses mais chuvosos, como janeiro (21), fevereiro (19) e março (19), tiveram menor incidência de casos. Agosto, com 100 ocorrências, representa 26,8% do acumulado de 2021.

Atear fogo em quintais, lixo, margens de rodovias ou em qualquer outro local é crime ambiental e os autores podem responder pela prática. Segundo legislação local, a multa pode chegar a R$ 1,3 mil, sobretudo aos reincidentes e sem prévia autorização do poder público. A norma está fixada no artigo 150 do Código de Posturas do Município de Itapira.

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