O som do badalar dos sinos que se propaga a partir do alto da torre da Igreja de Nossa Senhora da Penha, já não é mais o mesmo. Incluída nas ações de restauro da Igreja, iniciado ainda em 2014, o processo de modernização do conjunto que envolve o relógio e os três sinos datados do final do século XIX chegou ao final.

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Desde o dia 28 de agosto, uma equipe da empresa Sinos e Relógios, com sede na cidade de Dourado (região de São Carlos), especializada neste tipo de intervenção, se posicionou no alto da torre, a 55 metros do solo, para colocar de volta o mecanismo original do relógio e o conjunto de sinos, fixados a partir de agora em um novo cavalete calçado por cantoneiras e madeira de lei. Somente o sino maior pesa mais de 300 quilos. Os dois outros, em média 30 quilos, passaram por um processo de restauro.

O responsável técnico pela colocação do conjunto, Arthur Tavaro Neto, de 40 anos, explica que as mudanças são significativas. Basicamente, conforme explicou, foram acrescentados tanto ao relógio, quanto o conjunto de sinos, dispositivos eletrônicos de última geração que passam a reger seu funcionamento. O toque do sino, assim como o funcionamento do relógio, tudo passa a ser controlado à distância com uso destes equipamentos. “Não haverá mais necessidade de uma pessoa puxar as cordas e tocar o sino”, reforçou o pároco, padre João Gonçalves da Silva, que acompanhou a reportagem do TRIBUNA DE ITAPIRA para uma visita ao local onde os equipamentos estão instalados.

Ave Maria

A pedido de padre João, a equipe técnica deixou programado o repique dos sinos meia hora antes do início das missas. A cada hora “redonda” e a cada meia hora, também haverá um aviso. “No tocante à marcação das horas, o total de batidas vai corresponder ao total de horas”, disse Tavaro Neto. Quatro potentes alto falantes que circundam a torre e fazem propagar o som, que chega nítido em boa parte da extensão do centro da cidade.  Outra novidade é a execução da canção da Ave Maria pelos mesmos alto falantes, sempre ao meio dia e às 18h00.

Fotos Paulo Bellini/Tribuna

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