As erosões das margens do córrego que corta o Jardim Santa Marta chegou “ao limite”. Esse foi o posicionamento de moradores do bairro que, através de sua Associação, entraram em contato com o Tribuna para expor a situação que configuraram como “descaso” da atual administração pública e “falta de responsabilidade” de vido aos riscos que os locais que desmoronaram estão apresentando.
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O ponto chave de toda essa questão é que o conhecido “zerão” do bairro é muito utilizado por populares de toda a cidade, seja para a prática de esportes ou lazer, e as cobranças por soluções dos problemas já ocorrem há anos dentro da administração de Toninho Bellini.
“Tudo eles deixam sem qualquer manutenção e fazem remendo meio boca com funcionários próprios, os quais nunca resolvem, posto que sempre na próxima época chuvosa vem piorando sem qualquer solução definitiva. É um completo abandono do poder público, além de que os moradores daqui pagam um dos IPTUs mais caros da cidade”.
Depois da sequência de vários dias de chuva, basta passar pela Avenida Lions Club para reparar em várias fitas zebradas que foram colocadas indicando áreas de risco.
Logo no primeiro balão, o desmoronamento foi grande e atingiu a antiga passagem da linha do trem, um estrutura centenária da cidade. A ponte de ferro, colocada no ponto para passagem de pedestre teve de ser interditada e, ao que tudo indica, logo tudo irá abaixo.
No terceiro balão, em ponto onde a Prefeitura há pouco tempo realizou uma intervenção, a estrutura de concreto e boa parte do barranco cedeu, levando inclusive árvores para dentro do córrego. Nesse caso, o asfalto da avenida e o enorme buraco que se formou estão separado por cerca de apenas um metro de terra, que também não aparenta que irá aguentar por mais muito tempo.
“Como vamos ficar quando os bairros novos na avenida que teve o prolongamento ficarem prontos? Será mais água que virá em direção ao Santa Marta e o Córrego Laura irá suportar em época de chuva levando riscos a todos”, completou o posicionamento da Associação.
No final de 2023, uma empresa foi contratada e realizou obras de contenções em três pontos ao custo de R$ 700 mil, porém, ainda na época daquelas obras, outros pontos já apresentavam necessidades, mas não foram contemplados com as melhorias. Agora, a situação chegou a seu nível crítico.
Prefeitura
Assim como em reportagens anteriores, o Tribuna levou esse questionamento à Prefeitura, sobre uma previsão de obras, levando em conta que em posicionamentos anteriores, havia sido informado que iria se fazer uma nova licitação para contratar um empresa que realizasse uma intervenção mais ampla.
Via assessoria de comunicação, foi respondido que “o Secretário de Planejamento Urbano e Obras, Antônio Carlos Andrigo Ferreira, informou que em alguns locais já vistoriados (que incluem esses) será necessária uma intervenção com muro de contenção. Para tal, será necessário contratação de empresa especializada para que o trabalho seja feito após o período de chuvas. A secretaria já está trabalhando na montagem desse processo, mas é necessário aguardar a época de estiagem para essas obras”.
O Tribuna retornou aos moradores esse posicionamento, que consideraram como “inacreditável”. “Ano passado a situação já estava ruim, por que não fizeram as obra na época da estiagem passada então? Agora querem esperar passar o período das chuvas, ou seja meses. Até lá tudo terá caído e a erosão já terá invadido a avenida, ampliando os riscos para todos que frequentam o bairro”.
Fotos Paulo Bellini/Tribuna
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