Devido ao grande volume de chuvas nesse início de 2022, ocorrências e prejuízos são registrados em todas as regiões do município. Além das inundações ocorridas em áreas de risco e o estado de alerta constante da população, uma situação delicada recebeu atenção especial da Defesa Civil no Della Rocha II com a realização de um trabalho preventivo em local onde casas estavam correndo o risco de serem soterradas por um talude ou, popularmente conhecido, um barranco de terra.

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Os trabalhos tiveram início na tarde de quarta-feira, dia 19, e mobilizaram as equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Obras públicas, que atuaram pela Rua José Palomo. As casas fazem fundo com o talude e estavam correndo risco de serem soterradas, em vista que, o alambrado e a calçada da via já haviam cedido com a força da enxurrada, restando apenas o “barranco” que já estava bem encharcado. Somente nos primeiros 15 dias de janeiro deste ano, quase 164mm de precipitações, segundo o Saae, caíram no município, um recorde para o período.

Em um primeiro momento e com o auxílio de um caminhão munck, os postes do alambrado e parte da calçada foram retirados a fim de aliviar o peso sobre a área e evitar um possível deslizamento de terra, que atingiria diretamente as residências. Com o auxílio de máquinas, uma limpeza foi realizada além de um nivelamento do terreno que permitiria dar continuidade ao trabalho preventivo.

A estratégia seria instalar um dispositivo que impedisse que a terra ficasse ainda mais úmida, controlando a situação. Sendo assim, foi instalado uma lona plástica de grandes proporções que cobriu toda a extensão do talude, evitando assim, que mais água das chuvas atingisse o local. A lona foi colocada estrategicamente para despejar a água coletada para as calhas das casas mais próximas, direcionando o escoamento para um local fora da área de risco.

Segundo o coordenador da Defesa Civil itapirense, Ronaldo Ramos da Silva, a área está sendo monitorada constantemente e se for constatado qualquer risco de desabamento, será feita a evacuação do local. “Vamos realizar mais obras pelo local a fim de sanar o problema, porém, uma obra dessa magnitude e risco não pode ser realizada em um momento de chuva. Temos que esperar passar o período chuvoso para realizar uma obra com segurança”, explicou o coordenador.

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