A representação local da Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP- Itapira) está rindo à toa. E não é para menos. A festa dos 30 anos de fundação ocorre no exato momento em que a equipe da Sociedade Esportiva Palmeiras celebra a conquista de seu 12º campeonato brasileiro.
A festa, que contou com o entusiasmo geral dos palmeirenses da cidade, era bola cantada. Desde a vitória contra o Fluminense por 1X0, a equipe alviverde foi jogar na rodada final do campeonato em Belo Horizonte, contra o Cruzeiro, na última quarta-feira, com praticamente as duas mãos na taça. E não deu outra: Verdão campeão.
“Não dá para medir o estado de felicidade quando celebramos mais um título nacional, no exato momento em que nossa torcida organizada completa 30 anos de assídua presença nos jogos do Palmeiras. Isso sem falar no campeonato paulista e na Recopa Sul Americana”, exalta o empresário Ari Cremasco, de 64 anos. Ari é o nome por detrás da criação da TUP de Itapira.
Ari Cremasco pertence a uma dinastia de palmeirenses aqui na cidade. Filho do empresário Plínio Cremasco, começou a assistir jogos do time do coração ainda muito jovem. Conta que a partir do final dos anos 1970 já frequentava a TUP, num período onde ainda não existia a Mancha, mais popular das organizadas da equipe. “Eu me apaixonei pela forma com que a TUP se manifestava dentro dos estádios. Era a alma pulsante que vinha das arquibancadas. Passei, então, a imaginar uma TUP para Itapira”, segredou.
O projeto acabou se tornando realidade em 1993, ano em que a diretoria do Palmeiras, com apoio da multinacional do ramo de laticínios Parmalat, montou um esquadrão e voltar a ser protagonista no futebol brasileiro, após um longo período de ostracismo. O último campeonato brasileiro havia sido conquistado 20 anos antes, na campanha do bicampeonato da “2ª Academia” (1972-1973).
O adversário foi Vitória (BA). Foram dois jogos e duas vitórias, 1×0 em Salvador e 2×0 em São Paulo. A finalíssima, em 19 de dezembro, no Morumbi, marcou o “début” da TUP – Itapira que pela primeira vez afixou uma faixa sua dentro do estádio. “O mais sensacional ocorreu no ano seguinte, durante a final do bi-campeonato, na decisão contra o Corinthians (realizada no Pacaembu), quando o Edmundo festejou o título dentro do gramado, empunhando uma bandeira da Tup-Itapira”, recordou Ari Cremasco.
Crescimento
A partir daí a TUP- Itapira não parou mais de crescer. Não é obra do acaso o fato de uma faixa com o nome da Tup-Itapira aparecer com frequência nas transmissões ao vivo pela televisão, quando o Palmeiras está em campo. Ari informa que existe uma determinação de que a organizada esteja representada no maior número de jogos possíveis da equipe.
A recomendação, garante ele, vale também para jogos disputados fora do país. O TRIBUNA quis saber de Ari Cremasco, se daria para estimar a distância que ele já percorreu vendo jogos do Palmeiras. “Pelo menos umas duas voltas ao redor do mundo, suponho”, arriscou.
Maratona Festiva
Mal os palmeirenses da cidade se refizeram da comemoração do título brasileiro da quarta-feira passada, e irão emendar, por conta dos festejos dos 30 anos da TUP, uma maratona festiva. Neste sábado, dia 9, haverá um churrasco no “3º Encontro Consulado Palmeiras de Itapira”, que começa a partir do meio dia na Chácara Laurindo, no bairro do Tanquinho.
Ari Cremasco solicita aos interessados que levem um “fardinho de cerveja”. O evento terá música ao vivo e deverá atrair simpatizantes até de outras cidades. Via de regra, os organizadores estendem convites para garantir a presença de palmeirenses históricos neste tipo de evento.
Para finalizar os festejos, no próximo dia 19, uma terça-feira, vai rolar uma comemoração por adesões na Churrascaria Gaúcha, a partir das 20h00, ao custo de R$ 135,00, rodízio e bebida incluídos. O total de convites é limitado.
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