Os municípios do Estado de São Paulo que aplicaram a primeira dose da Fiocruz/AstraZeneca/Oxford em gestantes e puérperas estão autorizados a concluir o esquema vacinal com a segunda dose do imunizante da Pfizer. A medida passou a valer sexta-feira, dia 23.

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A decisão favorece grávidas e puérperas que ainda precisariam esperar a conclusão do período puerpério – 45 dias após o parto – para só então receber a segunda dose da vacina da AstraZeneca. Agora, as grávidas não necessitarão mais aguardar o período de um mês e meio depois do parto para estarem protegidas.

Pactuada com o Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), a estratégia permite que os gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) de São Paulo apliquem a vacina da Pfizer em 12 semanas, mediante termo de ciência, nas mulheres que já receberam o imunizante da AstraZeneca. “A gente pede que essas gestantes que tomaram a primeira dose da AstraZeneca verifiquem seu cartão vacinal. Então, procure a unidade básica de saúde, de preferência onde já tomou a sua primeira dose para, no prazo, tomar a segunda dose da vacina da Pfizer”, disse a coordenadora geral do PEI (Plano Estadual de Imunização), Regiane de Paula.

Estes grupos de mulheres foram incluídos na campanha em maio, período em que o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, suspendeu o uso dessa vacina para estes públicos. A decisão foi embasada em estudos que demonstraram boa proteção com a chamada ‘intercambialidade’ de vacinas desses dois laboratórios, e está em conformidade com recomendações da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações e do Centro de Contingência do Coronavírus.

Desde maio, 8,8 mil grávidas e puérperas receberam a primeira dose da AstraZeneca e poderão retornar aos postos de saúde para completar o esquema vacinal e o PEI (Plano Estadual de Imunização) disponibilizará vacinas da Pfizer para a segunda dose destas mulheres. Em toda a campanha, 229 mil delas já iniciaram o esquema e 34,6 mil já estão completamente imunizadas.

Foto: Paulo Bellini

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